domingo, 17 de agosto de 2025
A Avenida de União dos Palmares
sexta-feira, 25 de julho de 2025
O RELAXAMENTO DO POVO E A INÉRCIA DO GOVERNO
Nasci em União dos Palmares, na fazenda gordo, sempre estudei em Escolas Públicas. Na minha infância, tive que trabalhar cedo. Vendi picolé peguei carrego nas feiras de União, limpei jardins, aprendi lavar, passar e cozinhar, assim me cresci.
Aprendi com meu pai que para vencer na vida honestamente, temos que trabalhar sair do estado inércia e ir à luta. Além desses valores, minha mãe me incentivou aos estudos, pois sempre acreditou e me fez acreditar na Educação como instrumento de emancipação. Desde então, as dificuldades que enfrentamos se transformaram em desafios e motivos de luta e conquista.
terça-feira, 22 de julho de 2025
A criação da Paróquia de Santa Maria Madalena – União dos Palmares
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Foto: Arquivo Maria Mariá |
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Arquivos registros legislativos |
No
século XVIII a Vila da Imperatriz foi instalada, mas eclesiasticamente
continuou ligada a Vila de Atalaia, isso causava incômodo, pois enquanto não
existisse paróquia no local, os eleitores da vila continuariam votando na
freguesia de Nossa Senhora das Brotas em Atalaia. Foi assim que em dezembro de
1831, na sessão do Conselho Geral da Província tratou pela 1ª vez da criação de
freguesias nos termos de Atalaia.
Após
quatro anos, em 1835, ano de eleição para deputados nas províncias, voltou à
discussão da criação da freguesia a fim de facilitar a vida dos eleitores, pois
com a criação das vilas cada um votaria em suas respectivas freguesias.
Assim,
em três de abril de 1835, o projeto foi aprovado e remetido ao presidente da
província de Alagoas, José Joaquim Marchado de Oliveira que, no dia 10 de março
de 1835 sancionou a resolução de Número 8, criando então Freguesia a Capela de
Santa Maria Madalena na Vila de Imperatriz.
As terras de patrimônio da paróquia de Santa
Maria Madalena, onde hoje está erguida a igreja matriz e parte do território do
município de União dos Palmares, foram conquistadas mediante a doação do casal
João Camelo de Amorim e Francisca Correia de Araújo em 03 de abril de 1810, que
objetivava construir a capela e a futura Vila.
No
dia 14.06.2010 foi sancionada a Lei Municipal nº 1182 que inseriu no calendário
municipal o dia 22 de Julho como feriado municipal dedicado a Santa Maria
Madalena e em julho de 2016 o Papa Francisco elevou a celebração de Santa Maria
Madalena no dia 22 de julho à categoria de festa litúrgica.
Fonte
SARMENTO, Genisete de Lucena. A Ocupação das Terras do Quilombo dos Palmares e
a Criação de Vilas: Introdução à História de União dos Palmares. 1ª ed. Maceió:
CBA Editora, 2019.
@registroslegislativos /Bruno
Monteiro
domingo, 20 de julho de 2025
Os Conselhos do Padre Cícero
Quem matou não mate mas
Quem roubou não roube
mais
Romeiro de verdade
Vive na fraternidade
Jesus cristo no
calvário
A Deus pai se entregou
Vencendo a maldade
Seu amor ele provou
No exemplo de Maria
Que a todos perdoou
Da morte de seu filho
Ela nunca se vingou
Combate à injustiça
É um dever do cristão
Não é a violência
Que resolve a questão
A fraqueza do pequeno
É viver na solidão
Unidos somos forte
No amor e no perdão
Viver a fraternidade
É como água no sertão
Fecunda a semente
Do amor no coração
Ai chegar no juazeiro
Tomei a resolução
De seguir os conselhos
Do padrinho Cicero
Romão
Ofereço este bendito
Ao meu padrinho
conselheiro
Deu a palavra certa
Pra sair do cativeiro
domingo, 15 de junho de 2025
Origem do Bairro de Fátima – União dos Palmares
A expansão urbana de União dos Palmares ainda é um tema a ser bastante estudado, haja vista que as informações repassadas muitas vezes não se sustentam em documentos. Uma dessas situações é o início do povoamento do Bairro de Fátima, o qual, por informações obtidas na legislação municipal é possível afirmar que se iniciou antes de 1964.
A primeira menção legislativa ao Bairro de Fátima se encontra na Lei Municipal nº 260, de 30 de novembro de 1964. A legislação trata sobre um crédito especial para pagamento de um terreno pertencente ao Sr. José Luciano da Silva para criação de acesso da Rua Tavares Bastos ao Núcleo Residencial Bairro de Fátima.
Embora até 2022 às ruas do Bairro de Fátima sejam conhecidas como Grupos A, B, C, D e E; já no ano de 1981 algumas leis municipais deram início a denominação dos logradouros. A Lei 597/81 deu o nome de "Ubirajara de Magalhães Lopes" ao Grupo A. O Grupo B se tornou "Amaro Lopes Ferreira" pela Lei 598/81. "Adelaide Leite dos Santos" foi o nome dado pela Lei 599/81 ao Grupo C. Por fim, o Grupo D foi denominado "José Hélio Cordeiro Lins" pela Lei 600/81.
Esses nomes duraram pouco tempo, em 08.11.1984 a Lei 661/84 alterou todos os nomes e deu nome ao Grupo E, então sem nome. Dispôs à lei as seguintes nomenclaturas: Alfredo Gomes da Silva (A), Miguel Medeiros Costa (B), Leomar Valderez de Medeiros Tavares (C), Valdecí Bastos Pereira (D) e Edna de Albuquerque Marques (E).
No ano de 2001 duas leis municipais modificaram os nomes dos logradouros ainda conhecidos como Grupos B e E. O Grupo B passou a ser a Rua José de Assis dos Santos (Lei Municipal 966/2001) e o Grupo E se transformou na Rua Jazon Marculino Azevedo (Lei Municipal 967/2001).
Os limites territoriais do Bairro de Fátima foram definidos na Lei Municipal nº 1073/2006 (Plano Diretor).
Pesquisa e Texto: Bruno César Monteiro
Imagens:
Livro de Leis Arquivo da Procuradoria-Geral do Município
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segunda-feira, 9 de junho de 2025
TODAS AS PROVAS DO ENEM COMENTADAS
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Bons estudos! Prof. Nivaldo Marinho
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Serra da Barriga!
As outras montanhas se cobrem de neve, de noiva, de nuvem, de verde!
E tu, de Loanda, de panos-da-costa, de argolas, de cantos, de quilombos!
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Serra da Barriga!
Te vejo da casa em que nasci.
Que medo danado de negro fujão!
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Serra da Barriga, buchuda, redonda, do jeito de mama, de anca, de ventre de negra!
Mundaú de lambeu! Mundaú te lambeu!
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Serra da Barriga!
Serra da Barriga, as tuas noites de mandinga, cheirando a maconha, cheirando a liamba?
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Os teus meios-dias: tibum nos peraus!
Tibum nas lagoas!
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Pixains que saem secos, cobrindo sovacos de sucupira, barrigas de baraúna!
Mundaú te lambeu! Mundaú te lambeu!
De noite: tantãs, curros-curros e numba, batuques e baques!
E bumbas!
E cucas: ôô!
E bantos: êê!
Aqui não há cangas, nem troncos, nem banzos!
Aqui é Zumbi!
Barriga da África!
Serra da minha terra!
Te vejo bulindo, mexendo, gozando Zumbi!
Depois, minha serra, tu desabando, caindo, levando nos braços Zumbi!
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"JORGE DE LIMA"