Tudo aquilo que é inútil, sem
utilidade ou supérfluo é considerado lixo. Atualmente aqui no nosso país,
Brasília com 1698g, está no primeiro lugar no quesito produção de lixo; seguida
do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo 1647g, 1440g e 1259g, por habitante,
respectivamente (Ass. Bras. Limpeza Pública).
Alagoas produz aproximadamente 1000g/dia e União
dos Palmares 900g/dia, por habitante. Estudos revelam que a produção está diretamente
ligada ao poder aquisitivo da população, sendo assim; quanto maior a renda,
maior é a produção de resíduo sólido.
Em 2010, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
sancionou uma lei (Lei 12.305/10) “A lei trata não só de preservação
ambiental, como de saúde pública”, disse Lula. A Lei determina que lixões sejam extintos em todo o país até agosto de
2014.
O
deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), apresentou à Câmara o Projeto de Lei Complementar 119/03, que aumenta
em 10% o coeficiente do Fundo de
Participação para os municípios que tenham aterro sanitário.
O tratamento do lixo tem sido um problema
na administração local. Além do mau cheiro, a fumaça tóxica proveniente das
queimadas no lixão, está poluindo a cidade, causando o aumento de doenças
respiratórias na população, principalmente nas crianças e nos idosos. Está claro que o aterro sanitário é uma
necessidade urgente para o nosso município e para o meio ambiente. O lixão está
saturado, não comporta mais o grande número de resíduos jogados sem nenhum
tratamento prévio.
O governo municipal tem investido em máquinas
e equipamentos que tem facilitado a coleta, porém não se percebe ações
permanentes de educação para lidar com o lixo. As ações surgem
de formas isoladas e não se percebe uma harmonia entres os secretários
municipais, responsáveis pela coleta e pela acomodação do lixo e
consequentemente pelo bem estar da população.
Diariamente, encontramos lixos nas
esquinas, nas praças e no centro da cidade. Não adianta pensar em coleta
seletiva, enquanto o povo e os gestores não se educarem e aprenderem que lugar
de lixo é na lixeira.
Nossa cidade não pode ser rotulada
como cidade suja. Por isso, precisamos agir! Não podemos só esperar pelo
governo, temos que cobrar e exigir sim, serviços com qualidade, carros
coletores, lixeiras nas ruas, horário de coleta; mas é preciso cooperar colocando
lixo nos lugares adequados, obedecendo aos horários, ou seja, fazendo o dever
de casa.
São ações simples que nos ajudam a
viver melhor em comunidade.
Prof. Nivaldo J.V. Marinho
Integrante do Mesa Z, Rádio
Zumbi Fm e correspondente do site: uniãodospalmares.com
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