A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito –
SMTT tem como objetivo principal o planejamento e a organização do trânsito no
município. Criada pelo ex-prefeito Afrânio Vergetti teve aprovação em massa de
todos os vereadores, inclusive do então presidente da Câmara, Adelson Andrade,
que se dizia Testado e Aprovado, porém esse projeto nunca saiu do papel. Após a
tomada do governo via processo de “improbidade administrativa” José Pedrosa
assumiu a prefeitura, em seguida realizou o concurso público onde ofertou
trinta vagas para agentes de trânsito, mas esses nunca foram convocados.
Finalmente, na gestão do governo Areski de Freitas, a
SMTT saiu do papel, e, quando parecia que ia ganhar vida, alguns vereadores da
bancada governista entenderam que seu funcionamento tinha como objetivo
angariar votos para o então diretor Célio Duarte. Assim, “exigiram meu afastamento sob pena de não mais aprovarem projetos
favoráveis ao governo” disse Célio. No final, o governo acatou a
determinação e nomeou um novo secretário para conduzir os trabalhos do trânsito
que insiste em andar em sentido contrário ao desenvolvimento.
Percebe-se claramente a falta de autonomia da gestão frente
à problemática do trânsito em nosso município. Segundo o prefeito, dinheiro não
tem sido problema nos cofres da prefeitura, pelo menos enquanto durar as
construções das casas populares. O que não entendemos é o porquê da falta de
ação, de liderança e de comando. Diante dessa situação, parte da população se
acha na condição de poder fazer o que quer, aqui, ali e alhures.
As leis em nosso município existem, mas não são
respeitadas! E as leis de trânsito parecem não existir. Os semáforos só
funcionam para automóveis, não existe tempo para o pedestre, os motoqueiros,
diga-se de passagem 90% moto-taxista, desconhecem a existência dos mesmos. O
exemplo de como estacionar de forma irregular temos diariamente de frente à
prefeitura, daí não dá para cobrar da população que faça diferente.
Está
na hora de nossos gestores acordarem e atuarem como empreendedores, pensarem no
futuro, não adianta encher a cidade de guardas, semáforos se não investirem em
educação e planejamento a curto e a longo prazo. O governo não pode se omitir
diante desses fatos que são realidade em nosso município. As instituições de
nosso município precisam ser valorizadas e ouvidas. Quando há participação
popular, se existir erro o mesmo será atribuído a todos.
O
governo “união cada vez melhor” poderá entrar na história como o governo que
mais construiu (com ajuda da enchente de 2010), porém corre o grande risco de
ser lembrado como o mais omisso.
PAZ
NO TRÂNSITO, UNIÃO PELA PAZ!
Prof.
Nivaldo J. V. Marinho, Integrante do programa Mesa Z, rádio Zumbi
Correspondente
do site uniãodospalmares.com
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