Sem Educação de Trânsito, Governo inaugura prédio da SMTT

 

Estacionamento da prefeitura, 24/05/2012.

A SMTT foi criada no governo do ex-prefeito Afrânio Vergette, o projeto foi aprovado pelos vereadores quando Adelson Andrade, “testado e aprovado” era presidente da Câmara Municipal.  Desde então, o assunto trânsito se transformou em novela. O ex-prefeito Zé Pedrosa realizou o concurso ofertando 20 vagas para guarda de trânsito, porém os candidatos aprovados nunca foram chamados.  Daí passou-se dois anos se discutindo a quem atribuir a responsabilidade do trânsito palmarino, mesmo sabendo que o DETRAN-AL não tinha obrigação de atuar em nosso município, pois o trânsito já se encontrava municipalizado.

Finalmente  Areski de Freitas é eleito prefeito  ativando definitivamente a SMTT, e nomeia Célio Duaarte diretor. Passado alguns meses, a cidade ganhou três semáforos e vários problemas de ordem política.  Não demorou muito, deu-se início a mais uma polêmica: “Célio está usando a SMTT para se promover politicamente e perseguir motoqueiros”, denunciou os vereadores Fabian e Edvan corrreia.  Celio foi afastado e abriu o jogo:  “minha cabeça foi pedida pelos vereadores, sob pena dos projetos importantes para o governo não serem aprovados” disse Célio. Para acalmar os ânimos, o prefeito acatou “ao Pedido” dos vereadores, porém negou a fala de Célio ao vivo em entrevista na Rádio Zumbi e no seu lugar nomeou  Késio Augusto.

Após a saída de Célio, não tivemos grandes avanços, sem autonomia e sem estrutura, a SMTT vem atuando de forma tímida, pois a maioria dos problemas é de ordem política, daí o governo que mais construiu em União pós-enchente, tem sido marcado também pela omissão no cargo. Vive refém de associações, de feirantes, comerciantes e outros mais. O exemplo da inoperância está de frente à prefeitura (foto). A população tem que andar nas ruas dividindo espaço com os automóveis, devido as calçadas estarem tomadas pelos carros dos secretários municipais. Como cobrar dos outros senão fazemos o dever de casa?

Os pedestres não têm vez nem voz, senão quando usa os programas de rádio como porta-voz.  

Sem planejamento e sem vontade política, não há como ter desenvolvimento. Chega de improvisos.

ACORDA UNIÃO.

                                                               

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