Os
milhões inseridos nas cidades atingidas pela enchente não são para sempre
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| Agência vazia no dia 02 de agosto (início do mês) |
Quem
freqüenta os bancos de União dos Palmares tem percebido o pouco fluxo de
usuários na instituição, o não pagamento dos salários dos funcionários da Usina
Laginha, é um dos fatores que tem contribuído para isso. Já passam de três
meses essa ausência.
Com
o término das construções das casas do programa de reconstrução, esse movimento
bancário tende há diminuir ainda mais, pois os convênios entre os bancos e
as construtoras serão cancelados.
No
comércio local já é notável as conseqüências da falta desses pagamentos. União
há décadas vive dependente de aposentados, funcionários públicos e da
Usina Laginha, os gestores até então não se preocuparam com a política de
emprego e renda em nosso município, ainda hoje vive de políticas emergenciais, do
imediatismo e esquece-se de planejar o futuro.
É
muito preocupante, vivemos uma crise econômica e política; temos dois
candidatos a prefeito em União, que até o momento não mostraram propostas nem
projetos viáveis que possam tirar União desse estado de inércia.
Nossa
cidade cresceu muito pós-enchente, mas não se desenvolveu, continua pobre e
dependente. A usina está fechando, as construtoras breves irá embora, o que
será de União? A crise ainda está por vir, é necessário que
estejamos prontos para receber-la.
Portanto,
está na hora dos candidatos saírem dos comitês e irem às ruas para mostrarem
seus planos de governo, não adianta mais tentar enganar o povo com promessas,
UNEAL, Serra da Barriga, hospital, IML, matadouros, corpo de bombeiros, UFAL,
Cefet, banho de asfalto, feira de gado, parque temático, são assuntos vencidos
em nosso meio. Essas promessas já são conhecidas de outras eleições.
Queremos
concursos públicos, prestação de contas do que foi feito e do que não foi
permitido fazer, queremos projetos reais de como aplicar as políticas públicas
sociais em nosso município.
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| Onde estão os planos de governo? |
ACORDA
UNIÃO!
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