Este texto foi escrito no segundo semestre de 2010,
alguns meses pós-enchente... O que
mudou?
Após a morte do ex-prefeito José Pedrosa, Areski de Freitas, assumiu a prefeitura de União dos Palmares. Tendo em vista o sentimento de gratidão e de penúria do povo, entrou na onda e comoveu os eleitores com discursos que dizia retratar a
última vontade do falecido. Desta forma, Areski Damara de Omena Freitas Júnior se reelegeu sobre protesto da frágil
oposição, prefeito de União dos Palmares.
O início de seu governo fou marcado por insegurança e fragilidade política e governamental, criou-se uma grande
expectativa acerca de seu mandato, a oposição (Beto Bahia) tentou a todo custo justificar sua derrota nas urnas
através de denúncias de suposta fraude eleitoral mediante compra de votos, o prefeito foi acusado de destribuir óculos, tendo como protagonista empresário Edvan, dono da ótica.
Desta forma, o prefeito eleito
passou o primeiro ano de seu governo no esquecimento procurando se defender agarrando-se com unhas
e dentes na “porteira da jurema” com intuito de
manter-se no cargo. Passado esse episódio, as desculpas do insucesso de
sua administração foram atribuídas à crise econômica, ao aperto do presidente
Lula, à permanência do município no CAUC, à lei de responsabilidade fiscal, e
por último à enchente. Resumindo a conversa, dois anos se passaram e a
esperança do “verde” se transformou em omissão e desilusão.
Os problemas a cada dia aumentam como uma bola de neve: A cidade continua suja, os buracos se transformam em crateras, a casa da sopa continua fechada, na feira de gado nunca vendeu um animalzinho, a iluminação pública é precária, a Praça Padre Cícero quanto mais mexe mais fica feia, os alunos ficaram sem merenda, a mesma foi motivo de CPI da charque, os universitários continuam pagando transporte escolar para estudar em Maceió, a feira continua desordenada, o trânsito cada dia mais caótico, todo dia morre gente na BR 104, o desemprego aumentou, as empresas não chegam, o IML, corpo de bombeiros, banho de asfalto foram esquecidos, O hospital não tem médico, o HGU continua fechado, o pacto por União foi uma farsa, os deputados aqui eleitos, sumiram, as rádios foram fechadas pela justiça eleitoral, turismo não existe... meu Deus, que União é essa? Cadê a nossa "terra da liberdade"? Não podemos viver eternamente em inércia.
Os problemas a cada dia aumentam como uma bola de neve: A cidade continua suja, os buracos se transformam em crateras, a casa da sopa continua fechada, na feira de gado nunca vendeu um animalzinho, a iluminação pública é precária, a Praça Padre Cícero quanto mais mexe mais fica feia, os alunos ficaram sem merenda, a mesma foi motivo de CPI da charque, os universitários continuam pagando transporte escolar para estudar em Maceió, a feira continua desordenada, o trânsito cada dia mais caótico, todo dia morre gente na BR 104, o desemprego aumentou, as empresas não chegam, o IML, corpo de bombeiros, banho de asfalto foram esquecidos, O hospital não tem médico, o HGU continua fechado, o pacto por União foi uma farsa, os deputados aqui eleitos, sumiram, as rádios foram fechadas pela justiça eleitoral, turismo não existe... meu Deus, que União é essa? Cadê a nossa "terra da liberdade"? Não podemos viver eternamente em inércia.
“O prefeito Kil me confidenciou que logo após
as eleições renovará 90% dos secretários e comissionados, pois tem
passado por muitas dificuldades devido à falta de competência de alguns
subordinados”. (Fabian Holanda em sessão ordinária 31/08/10)
Janeiro de 2011, começa o ano novo e junto com ele vem a esperança de que o segundo semestre do governo verde possa alavancar e termos dias melhores.
Até o momento quase nada mudou, os secretários e comissionados são mesmos,
aquele governo jovem que inspirava confiança para os palmarinos, ainda não
mostrou para que veio. O momento da enchente passou, passou também a crise econômica,
saímos do CAUC, só ficou os
questionamentos: O que é que está faltando? Por que o governo não avança?
Será que os projetos estão engavetados para serem executados no ultimo ano de governo?
Aí veio desastre e a salvação... pos-enchente
O governo que chegou a obter 67% de reprovação, foi salvo pelo programa de reconstrução das casas, com dinheiro em caixa, adquiriu novas máquinas e equipamentos e conseguiu maquiar a cidade, ou seja, a enchente salvou sua administração, colocando o prefeito em evidência.
A verdade é que União dos Palmares não
pode permanecer estático, dependente de recursos emergenciais, não perdemos perder o status de
cidade pólo, não podemos retroceder nem sermos vistos nem tratados como curral eleitoral de políticos profissionais. Chega desse modelo arcaico monopolizador, está na hora de
darmos um basta neste modelo imposto onde o poder público e econômico se concentra na mão de meia dúzia e o povo é tratado como escravos políticos, refém do assitencialismo e da falta de políticas públicas sociais capaz de proporcionar a emancipação das famílias palmarinas.
Portanto, é chegada a hora
de nossa emancipação, precisamos acreditar no crescimento e desenvolvimento de
União dos Palmares, terra de Zumbi, terra da liberdade, joguemos fora todos os
políticas profissionais que só se lembram
da população antes da eleição,
devemos dizer não aos políticos fichas sujas que são atrelados aos currais e
às mazelas do atraso tendo em vista
permanecer no poder a todo custo.
Gestores, ainda há tempo de desempenharem um papel digno e honesto sem ser necessária a imposição da justiça. Basta quererem! Levantem a cabeça e trabalhem! Honrem os votos obitidos, e aqueles que ainda acreditam nos senhores(as)
Eleitores, tenham dignidade, não vendam seu voto!
Prof. Nivaldo Marinho "Opinião e notícia sem maquiagem"
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Nunca tive esperança neste governo, o verde da necessidade de amadurecimento continua, é só misturar as cores da campanha.. cômico se não fosse trágico! A politicagem manda.
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