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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Manifestantes ou bandidos?

Por Candice Almeida



Foto internet

Manifestação deveria ser uma forma de protesto público onde pessoas 
descontentes ou satisfeitas com determinadas situações vêm a público para declarar repúdio ou apoio. As manifestações públicas normalmente são passeatas ou concentrações em determinados locais.

Com o crescimento das mídias digitais e a emancipação da geração 3.0, depois de alguns longos anos de marasmo público, eis que jovens encontraram uma nova forma de se manifestarem. Por meio das redes sociais têm sido capazes de influenciar decisões – ou tentar – e de conquistar apoios às causas que são encampadas.

Por muito tempo esses jovens foram pejorativamente classificados como “militantes do click”, aqueles que seriam – em tese – incapazes de empunhar cartazes, bandeiras, pintar o rosto e irem às ruas. Manifestos por meio de assinaturas eletrônicas passaram a ganhar alguma projeção e notoriedade e, ainda assim, enfrentam resistência e desconfiança dos mais tradicionais analistas sociais.

O comportamento dos jovens brasileiros é influenciado pelo comportamento de jovens espalhados por todo mundo – e vice-versa. Os protestos virtuais, assim como as mobilizações por meio das redes sociais, ganharam projeção mundial por serem o pontapé inicial para que as mobilizações tomassem as ruas. Enfim, aquilo que muitos almejavam começou a tornar-se realidade.


A maioria das mobilizações tem nascido nas redes sociais, assim como o movimento “Passe Livre”, que já era realidade entre os paulistanos e que ontem (11) ganhou as ruas para, em seguida, fugir ao controle. Cenas de vandalismo, de selvageria e de ataques gratuitos tomaram conta dos noticiários desde a noite passada.


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