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Manifestação
deveria ser uma forma de protesto público onde pessoas
descontentes ou satisfeitas com
determinadas situações vêm a público para declarar repúdio ou apoio. As
manifestações públicas normalmente são passeatas ou concentrações em
determinados locais.
Com o crescimento das mídias digitais e
a emancipação da geração 3.0, depois de alguns longos anos de marasmo público,
eis que jovens encontraram uma nova forma de se manifestarem. Por meio das
redes sociais têm sido capazes de influenciar decisões – ou tentar – e de
conquistar apoios às causas que são encampadas.
Por muito tempo esses jovens foram
pejorativamente classificados como “militantes do click”, aqueles que seriam –
em tese – incapazes de empunhar cartazes, bandeiras, pintar o rosto e irem às
ruas. Manifestos por meio de assinaturas eletrônicas passaram a ganhar alguma
projeção e notoriedade e, ainda assim, enfrentam resistência e desconfiança dos
mais tradicionais analistas sociais.
O comportamento dos jovens brasileiros é
influenciado pelo comportamento de jovens espalhados por todo mundo – e
vice-versa. Os protestos virtuais, assim como as mobilizações por meio das
redes sociais, ganharam projeção mundial por serem o pontapé inicial para que
as mobilizações tomassem as ruas. Enfim, aquilo que muitos almejavam começou a
tornar-se realidade.
A maioria das mobilizações tem nascido
nas redes sociais, assim como o movimento “Passe Livre”, que já era realidade
entre os paulistanos e que ontem (11) ganhou as ruas para, em seguida, fugir ao
controle. Cenas de vandalismo, de selvageria e de ataques gratuitos tomaram
conta dos noticiários desde a noite passada.
Fonte: blog/candice-almeida
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