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domingo, 19 de janeiro de 2014

Rua Sem Nome, Barraco Sem Número

Gog

Ei, voltar lá, acho que não sei
Não sei se foi verdade ou se sonhei
Sei que foi lindo ver crianças se divertindo
Pessoas se cumprimentando sorrindo
Elas nunca partiam se ausentavam
Passava o tempo, mais experiente voltavam
O anjo da vida havia vencido o vilão
Todos sabiam, a Bíblia tinha razão

Os rios cristalinos, espetáculo visual, divino!
Flores, figos nas margens colhidos
Nas avenidas todos os sinais fechavam
Os vidros se abriam todos se congratulavam
Idosos em casa, crianças na escola
O salário do trabalho não era esmola
Cada pessoa, todo ser valorizado, intrigas deixadas de lado

Sucos de cajá, umbu e graviola, faliu a poderosa Coca Cola
E o que é melhor, sem causar desemprego
Agricultura, pecuária não eram segredos
Geladeiras cheias, abarrotadas
Difícil era manter as portas fechadas

Engraçado, não vi chaves nem cadeados
Bancos, senadores, presidentes, deputados
Uma única lei,  termina a sua, começa a minha vez
Diversão para todos sem distinto
Altos parques, altos bares, altas boates
O que é aquilo? As pessoas raramente mandavam cartas
Matavam a saudade indo à pessoa amada
Eu conto essa história às pessoas acham o cúmulo
Rua sem nome, barraco sem número


Um bom lugar...

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