Sessão volta a ser tumultuada e
regimento interno é questionado e deixado de lado
Hoje à noite assistiremos a mais uma sessão ordinária da
câmara municipal de União dos Palmares; as últimas reuniões foram marcadas
pelas presenças dos professores que se encontravam em greve e a volta dos
aplausos e vaias, na última sessão o vereador Lucas foi chamado de ladrão após votar
contra um projeto de emenda, a mesa diretora tenta acalmar os ânimos do público,
no entanto não toma as medidas cabíveis prevista no regimento interno.
O regimento interno tem sido motivo de questionamento, as
ATAS segundo alguns vereadores não tem correspondido à discussão anterior, os
ânimos acirrados, trocas de farpas, além de falas irônicas mostram o abismo existente
entre governo e oposição, contudo, mostra também a falta de respeito com a
comunidade presente.
Os vereadores têm cobrado apoio do povo e da imprensa, todavia,
proibiram as gravações que poderiam divulgar as suas ações ou omissões, excluíram
o espaço destinado a aos trabalhos de edições de matérias, mostrando a
incapacidade de receberem críticas, pois subentende-se imprensa como assessoria. Ou seja, cobram do governo transparência, mas negam as gravações e
informações solicitadas à comunidade, isso é no mínimo incoerente.
Portanto, logo mais estaremos cobrindo a 28ª sessão ordinária
da câmara municipal, ouvindo, gravando e avaliando os bastidores, SEM MAQUIAGEM.
Esses nobres vereadores não representam à população Palmarina. Eles só representam à eles mesmos.
ResponderExcluirIsso é uma vergonha...
Lutar pelo fim do político profissional (o que se perpetua nos cargos eletivos) significa lutar contra a corrupção, que tem nele uma das maiores fontes de irradiação. O político profissional (o que abandona sua profissão de origem para ocupar eternamente cargos eletivos, com todos os privilégios e mordomias) tem imperiosa necessidade de reeleição e essa necessidade de reeleição está para ele como a ganância desmedida está para o empresário e o banqueiro inescrupulosos e parasitários. Junta-se a fome com a vontade de comer. O político, no nosso sistema cultural, “naturalmente padece do vício de dar primazia às conveniências particulares em detrimento dos interesses de ordem coletiva. Isso já significa fazer predominar o emotivo sobre o racional. Por mais que se julgue achar o contrário, a verdadeira solidariedade só se pode sustentar realmente nos círculos restritos e a nossa predileção, confessada ou não, pelas pessoas e interesses concretos não encontra alimento muito substancial nos ideais teóricos ou mesmo nos interesses econômicos em que se há de apoiar um grande partido. Assim, a ausência de verdadeiros partidos não é entre nós, como há quem o suponha singelamente, a causa de nossa inadaptação a um regime legitimamente democrático, mas antes um sintoma dessa inadaptação” (Sérgio Buarque de Holanda 1995: 182-183).
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