Falar em Carlos Roberto Ferreira de Araújo “Canão”, como era
mais conhecido é falar em uma pessoa prestativa, atenciosa, educada, bom pai,
bom filho, bom irmão, bom amigo e bom vizinho. Canão em vida foi: militar,
segurança, motorista da Câmara Municipal de Vereadores e assessor parlamentar, seu último emprego foi como chefe da
segurança do Grupo Pichilau. Nunca soubemos de nada que desabonasse a sua
honra, a sua conduta, pois nos criamos na Cana Brava, hoje Avenida Antônio Gomes
de Barros. Se errou no passado, naquela fatídica noite de sábado, 29 de agosto
de 1992 na boate Flash Dance (por trás do mercado), foi para se defender, pois
os problemas que o levaram a ter que se defender foram causados por seus
opositores e assim causou dor em outras famílias, mas foi involuntário, foi em
legítima defesa.
A Cana Brava ficou de luto no dia 14 de dezembro com a morte
trágica de Canão, essa mesma Cana Brava que ficou solidaria com a sua família,
sua mãe DONA TERESINHA e com, seus irmãos: CIDA, CÍCERA, CESAR E ZÉ CARLOS. Fui
ao velório e me partiu o coração ao ver o filho de Canão chorar, sentindo a
perda do pai, sua partida trágica e repentina e depois no cemitério o menino
chorou de novo e isso comoveu e doeu em todos. Uma multidão acompanhou Canão
até a sua última morada.
Nessa passagem de um ano de sua morte, fica a nossa
solidariedade a DONA TEREZINHA, a quem gosto muito e tenho grande respeito e
aos irmãos Canão e finalizo dizendo que aonde quer que ele esteja, está em um
lugar de luz, pois a dor, o choro, as angústias, os rancores e o ódio já não
existem, mas Deus o acolheu e apagou a tudo isto de mal que existia. Que a luz
de Deus o ilumine e saiba que o tempo passou CANÃO ,mas você será sempre
lembrado e o perdão às violências e
rancores de parte à parte dê lugar a Luz da Paz de DEUS.
Manoel Simeão
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