O povo perdeu a fé em seus representantes e deixam as discussões na
câmara a revelia.
Presidente Cícero Aureliano parece só, seu discurso de paz não é ouvido |
Em União dos Palmares a “política” tem surpreendido muita
gente nas últimas eleições. A quebra do monopólio político feudalista que há 40
anos reinava em nosso município tirou o sono de muita gente principalmente daqueles que estavam viciados nas regalias
administrativas. Não é fácil viver sem o poder político e econômico, isso foi
alertado por Kil em conversa com Mano no áudio da galinha dos ovos de ouro, “se
perdemos a galinha dos ovos de ouro vai ser muito difícil pegar de volta”.
O rompimento de Beto com a base que lhe deu sustentação nas
eleições em que derrotou o ex-governador “doutor Mano”, lhe rendeu vários
inimigos políticos, na câmara, por exemplo, os vereadores que lhe apoiaram hoje são oposição
e aqueles que mancharam contra estão na base governista, um dos motivos que deu
início a "guerra parlamentarista" e a "quebra de braços" com o prefeito. Faltou habilidade
do governo que nunca foi governo e da oposição que nunca foi oposição.
O jogo, as articulações além das ações nos bastidores da câmara são fatores que poderm está influenciando no abismo criado para se chegar ao acordo de paz. Recentemente o presidente Tita
contratou um secretário oriundo do
movimento que solicitou a quebra de decoro parlamentar de quatro vereadores deixando o ambiente pesado. É fato também, que poucos vereadores conseguem compreender o
básico das leis aprovadas em plenário, a exemplo de LDO, LOA, PPA, até mesmo o
regimento interno da casa.
Em 2014 a quebra de braços entre os pares só permitiu
discutir a CEI do governo Baia que até agora só rendeu um processo para alguns
vereadores e membros do movimento “tira e bota”, a população não se sente incentivada
para assistir uma sessão, quem visita a câmara sai decepcionado com o que vê.
É preciso humildade e reflexão para enxergar e aceitar essa realidade.Só depende de cada um.
A última sessão que seria um vexame, "foi salva" por uma liminar da justiça impetrada por Alexander Campos, pois ninguém compareceu para o que seria uma audiência pública, algo muito
preocupante. O povo está de saco cheio de tanta pirotecnia.
E agora José? O que
fazer? A associação derivada do movimento tira e boca de Campos e Carlos da
Umes prometeu convidar e reunir a população para discutir com os Edis. Como eles mesmos
falam: É LAMENTÁVELLLL, TÁ DIFÍCIL A SITUAÇÃO.
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