Todo ano é assim, a falta de união dos grupos provoca
discussões onde aparentemente o cachê fala mais alto.
Néo do Reggae palco de 20 de novembro de 2014 |
Mais um dia 20 de novembro estão chegando e mais uma vez a
novela da “valorização da cultura” é colocada em pauta pelos grupos culturais,
que se sentem desprestigiados por não receber os cachês merecidos para se
apresentarem na festa em homenagem a ZUMBI.
Os gestores que passaram até agora por União dos Palmares,
muito pouco fizeram, ou quase nada para valorizar a cultura local, contudo os
grupos desprestigiados, se fragmentam e buscam se unir de forma
mais coesa apenas no mês da consciência negra, ou seja, em novembro.
Essa semana fui mal compreendido ao questionar o cantor e
compositor palmarino Neo do Reggae, pois da forma que estão repudiando a
fundação Palmares, dá a endente que a valorização buscada é apenas o cachê. É
preciso que se cobre valorização e investimento na cultura durante todo o ano,
não apenas para o dia 20 de novembro.
Em União temos pessoas gabaritadas, conhecedoras da história e da cultura palmarina. Nosso e o município tem projetos de sobra que visa o desenvolvimento
cultural e turístico, contudo não há um entendimento político dos gestores
nesse sentido, quando aparece alguém querendo fazer, o ego dos gestores fala
mais alto e não permite.
Portanto, os grupos precisam se unir e se fortalecer durante
todo o ano, para que tenham representatividade, quem passou o ano todo sem
nada, não é por causa de um dia vinte que vai morrer de fome. Querem protestar,
vão as ruas com música, dança e cantos de protestos e resistência. Ocupem os
espaços, lutem, façam valer a resistência e o exemplo de luta do guerreiro
Zumbi.
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