Por Roberto Villanova
foto: Rádio Globo |
De todas as maneiras
se manobrou, sob a orientação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem
dois interesses disfarçados no processo.
1) Impedir ao máximo
que puder que o Conselho de Ética se reúna para julgar se o denuncia por falta
de decoro parlamentar. E ele quebrou o decoro parlamentar, sim.
2) Vingar-se da presidente
Dilma por não tê-lo livrado desse processo.
Ainda que solitária,
a decisão do ministro Edson Fachim é o alento que faltava para se restabelecer
o respeito e a confiança nas instituições da República.
O que na verdade se
pretende é mudar o resultado da eleição presidencial – isso no caso do PSDB e
mais precisamente do senador Aécio Neves; e se vingar, que é o caso de Cunha.
Ou seja: não se
trata de cruzada moralista nem em defasa da ética.
A esperança agora
está no Supremo Tribunal Federal, que deverá definir na próxima quarta-feira
sobre o rito imposto na Câmara para o golpe apelidado de impeachment.
Torce-se para que,
por unanimidade, os 11 ministros do STF referendem a decisão do ministro
Fachim, que deu esse primeiro sinal na direção de se restabelecer a moralidade.
Isto significa dizer que ainda há esperança.
Os golpistas não gostaram, claro. Mas isso não é novidade
nem deve ser empecilho à restauração da moralidade.
Fonte: blog
do Bob
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