"O problema
é de gestão e ninguém nunca teve coragem
de resolver-lo", mas Kil me deu carta branca para agir" Z.A
Zé Alfredo - vice prefeito em Rádio Zumbi FM |
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de União dos
Palmares nunca foi autônomo e sempre teve dificuldade na garantia de seu
funcionamento. O gerenciamento de cunho político, a falta de transparência no
erário público, a omissão dos gestores, o uso como cabide de emprego, além do
olho grande dos políticos de mandato, são alguns dos fatores que podem
comprometer o funcionamento e a sustentabilidade da autarquia.
Apos a câmara negar o pedido de reajuste na tarifa de água e
esgoto, o prefeito Areski de Freitas assinou o reajuste e criou outras tarifas
por meio de decreto, indo de encontro a sua base governista que outrora esteve
negociando o reajuste com a diretoria da autarquia. Entretanto o que mais
chamou a atenção da comunidade foi a intervenção do vice prefeito Zé Alfredo,
que para ele é uma questão de honra organizar e devolver a sustentabilidade da
empresa.
Segundo o vice prefeito,
o SAAE passa por serias dificuldades, com mais de um milhão de INSS
atrasados, dívidas com material de consumo, uma folha altíssima, funcionários
que trabalhas sem horários definidos, falta de estrutura para manutenção de
rede pluvial e de esgoto, além de um problema muito sério de queda de receita. "O problema é de gestão e ninguém nunca teve coragem de resolver-lo, mas
Kil me deu carta branca para agir, vou tomar as providências, não se admite uma
empresa com o SAAE fechar as portas, eu tenho coragem de trabalhar e não vou
permitir isso".
Portanto, está claro a boas intenção do vice prefeito Z.A,
todavia a gestão participativa está muito distante do projeto de governo, o portal da transparência parece
ser uma ameaça para os gestores. É
Lamentável.
Uma empresa com tantas "dificuldades" não deveria contratar tantos funcionários. Falou ZA de cabide de emprego, no entanto, temos cerca de 46 funcionários efetivos e mais de 50 contratados. Leigo que sou, entendo que ainda é um cabide de empregos; "me apoia que te coloco no saae". Cada um que vem, lambe um pedacinho. E no futuro quem vai pagar é a população. O saae tem total condições de se manter, mas, primeiro, tem que deixar de ser cabide de empregos, e, ser bem administrado. Coisa que não vemos faz tempo. Porque não se pensa em fazer um concurso público, em vez de, como sempre, encher de contratados? Concurso, não interessa aos políticos? Porque?
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