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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Vice prefeito faz intervenção no SAAE e diz que é questão de honra garantir a sustentabilidade da empresa

"O problema é de gestão e ninguém  nunca teve coragem de resolver-lo", mas Kil me deu carta branca para agir" Z.A



Zé Alfredo - vice prefeito em Rádio Zumbi FM


O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE de União dos Palmares nunca foi autônomo e sempre teve dificuldade na garantia de seu funcionamento. O gerenciamento de cunho político, a falta de transparência no erário público, a omissão dos gestores, o uso como cabide de emprego, além do olho grande dos políticos de mandato, são alguns dos fatores que podem comprometer o funcionamento e a sustentabilidade da autarquia.

Apos a câmara negar o pedido de reajuste na tarifa de água e esgoto, o prefeito Areski de Freitas assinou o reajuste e criou outras tarifas por meio de decreto, indo de encontro a sua base governista que outrora esteve negociando o reajuste com a diretoria da autarquia. Entretanto o que mais chamou a atenção da comunidade foi a intervenção do vice prefeito Zé Alfredo, que para ele é uma questão de honra organizar e devolver a sustentabilidade da empresa.

Segundo o vice prefeito,  o SAAE passa por serias dificuldades, com mais de um milhão de INSS atrasados, dívidas com material de consumo, uma folha altíssima, funcionários que trabalhas sem horários definidos, falta de estrutura para manutenção de rede pluvial e de esgoto, além de um problema muito sério de queda de receita. "O problema é de gestão e ninguém  nunca teve coragem de resolver-lo, mas Kil me deu carta branca para agir, vou tomar as providências, não se admite uma empresa com o SAAE fechar as portas, eu tenho coragem de trabalhar e não vou permitir isso".

Portanto, está claro a boas intenção do vice prefeito Z.A, todavia a gestão participativa está muito distante do  projeto de governo, o portal da transparência parece ser uma ameaça para os gestores.  É Lamentável.



Um comentário:

  1. Uma empresa com tantas "dificuldades" não deveria contratar tantos funcionários. Falou ZA de cabide de emprego, no entanto, temos cerca de 46 funcionários efetivos e mais de 50 contratados. Leigo que sou, entendo que ainda é um cabide de empregos; "me apoia que te coloco no saae". Cada um que vem, lambe um pedacinho. E no futuro quem vai pagar é a população. O saae tem total condições de se manter, mas, primeiro, tem que deixar de ser cabide de empregos, e, ser bem administrado. Coisa que não vemos faz tempo. Porque não se pensa em fazer um concurso público, em vez de, como sempre, encher de contratados? Concurso, não interessa aos políticos? Porque?

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