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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Agricultores de Branquinha lançam primeira Organização de Controle Social em Alagoas


Órgão, que é certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, garante aos produtores certificação orgânica


A comunidade Zumbi dos Palmares, localizada no município de Branquinha, em Alagoas, lançará, no próximo dia 28, a primeira Organização de Controle Social do Estado de Alagoas – OCS, modalidade que encaixa os produtores de verduras e frutas na qualidade de produção orgânica. A partir dessa organização, os produtores poderão vender diretamente para os consumidores produtos certificados com o aval do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo Cristina Loureiro, analista da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae Alagoas, a Organização é um passo importante para a sustentabilidade e a manutenção de grupos orgânicos em nosso estado, já que ela possui um sistema de certificação próprio, mais acessível aos produtores, o que sempre foi uma grande preocupação do Sebrae Alagoas.

“Como essa certificação da OCS é uma forma mais econômica de aquisição da garantia orgânica para produtos do pequeno agricultor, já que é o Ministério da Agricultora quem coordena o projeto, nós, do Sebrae, ficamos menos preocupados, pois saberemos que esses produtores estarão preparados para trabalhar sem nossa supervisão, mantendo a certificação, já que isso é feito de forma simples e barata”, exemplificou.

A comunidade de Zumbi dos Palmares é formada pela Associação de Mulheres, composta por 13 produtoras, e a Associação Zumbi dos Palmares, com mais 40 produtores. Os dois assentamentos farão parte da OCS.

Organização de Controle Social
O papel da Organização de Controle Social é orientar de forma correta os agricultores que fazem parte dela. Para que cumpra bem o seu objetivo, a OCS deve ser ativa e ter seu próprio controle, além de garantir que os produtores permitam a visita dos consumidores, assim como o órgão fiscalizador, às suas unidades de produção.

Ainda de acordo com Cristina Loureiro, os agricultores participantes da OCS, diante desses critérios, devem fiscalizar uns aos outros, para que tenham sempre a garantia de certificação de seus produtos

Fonte: Tribuna do Agreste