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sábado, 24 de abril de 2021

UNIÃO: ORGULHO E VERGONHA NO ÚLTIMO MEIO SÉCULO.

HISTÓRIAS DA POLITICA PALMARINA
União precisa ser, também, a terra da Josefa, do Cícero, do Antonio, do João, do Marcelo...



Gilson Monteiro, Jornalista Palmarino

  • Nos últimos 50 anos passaram pela prefeitura de União dos Palmares 15 prefeitos. Meio século de gestores de todas as ideologias e partidos que deixaram um saldo minguado de realizações. Tão minguado que, em pleno século 21, candidatos ainda usam adjetivos como “mudança” e “avanço” em seu marketing de campanha.
    Obviamente que correligionários, puxa-sacos e apaixonados ideológicos pelas sopinhas de letras partidárias vão levantar a voz e dizer que fulano fez a praça tal, beltrano calçou um bairro, e até mesmo dizendo que minha visão é pessimista. Mas vamos por os últimos 50 anos de administração de União na mesa e verificar: O que realmente foi feito nesse meio século?
    Há meio século as precárias ambulâncias carregam doentes para a capital, seja para curar um câncer ou uma infecção intestinal.                                                                                
  • Há meio século União convive com doenças como esquistossomose, verminoses e tuberculose. Mazelas do século 17, quando a cidade foi fundada. Ou seja, nem nas doenças a cidade se “modernizou”.
    Há meio século a Santa Fé vive num estado de miséria vergonhoso, inaceitável e constrangedor para qualquer cidadão que tenha direito às três refeições diárias. Gente tratada feito bicho, cuja única diferença de um animal está no fato de que portam título de eleitor para sustentar a elite. Nada mais.
    Há meio século os grupos culturais sobrevivem sem apoio, mendigando um troco para dar uma contribuição crucial com o crescimento social do município, mas que os gestores ignoram para não modificar sua política do pouco pão e circo de péssima qualidade.                                                                                                                                     
  • Há meio século estudantes se espremem em ônibus para vir estudar em Maceió, com a agravante que nesta última década precisam pagar por isso.
    Há meio século os palmarinos vivem ou do trabalho no setor sucroalcooleiro ou do pequeno comércio, que apenas inchou, fazendo milhares de pais e mães de família ratearem meia dúzia de fregueses sem perspectiva de crescimento.
    Há meio século que os palmarinos são “empregados” por um comércio desumano, que rasga as leis trabalhistas, transformando o trabalhador numa máquina automatizada, sem folgas ou tempo para qualificação.
    Há meio séculos pré-adolescentes vivem de “carregos” na feira-livre como forma de sobreviver dignamente, perdendo a infância e juventude, e o pior, deixando a escola em segundo plano.
    Há meio século o Roberto Correia de Araújo/Vaquejada incham, se transformando, sob os olhos dos gestores, num verdadeiro mostro urbano tomado pela miséria e pela violência.

    Essas respostas são minhas, mas podem ser colocadas na boca de qualquer morador que testemunhou os 50 anos da cidade. Acho difícil discordar que mudança e avanço não estão no dicionário dos gestores de União há décadas. Por isso acho constrangedor, irônico, um verdadeiro acinte, seja qual for o grupo político falar em “mudança”, “avanço” ou qualquer outro adjetivo hipócrita do tipo.
    União não cresceu. Inchou. E “progredimos” sim, mas no pior sentido da palavra, pois já temos drogas, fome e prostituição. Nossa política nojenta de surrupiar os cofres do município inconsequente e desumanamente conseguiu “importar” o que há de pior nos grandes centros urbanos.                                                                                                                                                                                                                                         
    Chega a ser chocante constatarmos que esse cenário pertence a um município que recebeu do governo federal, via transferência de recursos, R$ 262 milhões, arredondando-se para menos, somente nos últimos 5 anos. (Dados do Portal Transparência)                                                                                                                            
  • União é, e tenho orgulho disso, a terra de Jorge de Lima, Maria Mariá e Zumbi. Mas a luta de Zumbi na Serra da Barriga, um marco nacional, precisa fazer parte do nosso passado, e não permanecer se repetindo no presente das periferias miseráveis de União. A Nega Fulô precisa se transformar de vez em poesia, e não permanecer nas cozinhas nada literárias da atual elite que ainda não se deu conta da Lei Áurea. E para isso, é preciso termos pelo menos, um naco da inteligência e caráter que teve nossa imortal Maria Mariá.                                                                                                                                 
    União precisa ser, também, a terra da Josefa, do Cícero, do Antonio, do João, do Marcelo, do Sebastião, da Madalena e de tantos outros que estão escrevendo o futuro de uma terra que ainda não conheceu, de fato, a liberdade.

    P.S.: Para os desavisados, sou palmarino, mas voto em Maceió. Não sou nem azul nem do encarnado!  Gilson Monteiro.
               Artigo publicado em  setembro de 2012


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Vereador Anizão de Murici repudia a ideia de "vereador voluntário" proposta pelo por presidente do Sebrae

Vereadores voluntários? Por que não prefeitos e juízes voluntários?
Vereador Anizio Amorim - Murici

Devo reconhecer que o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, é um homem de coragem. Após descobrir que as Câmara Municipais gastaram em 2016 algo em torno dos R$ 11,6 bilhões com os trabalhos legislativos de 3.761 dos 5.569 municípios brasileiros, apresentou projeto ao Congresso Nacional propondo que estas despesas sejam exclusivas da receita própria do município, retirando dos cálculos as transferências constitucionais da União.
Nos cálculos do ex-deputado federal, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República os gastos relativos crescem principalmente nos municípios com até 50 mil habitantes.
É ou não é um homem de coragem?
Devemos lembrar também que ele não teve uma ideia dessas quando viajava pelo interior do seu Estado ou do País em busca de votos, apertando as mãos destes que agora são eleitos como os responsáveis pelo desperdício de dinheiro público. Não era oportuno, à época.
Como Afif Domingos quer se apresentar como poupador de recursos públicos, vale a pena avivar a nossa memória e recordar que ele foi condenado, em São Paulo, quando era o vice de Reynaldo de Barros, candidato ao governo do Estado, ambos do PDS, partido do Paulo Maluf naquela eleição.
A punição obrigava-o a ressarcir dinheiro à Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IMESP) por uso de seus funcionários para impressão de propaganda e venda de imóvel da IMESP à Associação Comercial de São Paulo (ACSP), à época presidida por Afif.
Mas quero mesmo é explorar a coragem do todo poderoso presidente do Sebrae.
A proposta “afifiana” vai atingir 4.932 dos 5.570 municípios brasileiros, ou seja: 88% das nossas municipalidades passariam a ter somente vereadores voluntários, provocando uma diminuição de mais de R$ 10 bilhões nos gastos públicos, como calculou a jornalista Eliane Catanhêde, “entusiasmada” com a proposta.
Desafio Afif Domingos, um político que quer surfar a onda da baixa aprovação da política na opinião pública, a propor a instituição de prefeitos e secretários voluntários nestes mesmos municípios. Tenho certeza, mesmo sem fazer os cálculos, que a economia será estratosférica.
Se Afif avalia que o Poder Legislativo Municipal está consumindo recursos que poderiam ir para a saúde ou educação, devo concluir que ele será coerente e ampliará a sua proposta para o Poder Executivo.
Como sei que não é um oportunista querendo aparecer num momento de crise política, espero que este homem de coragem também leve suas ideias para o Judiciário, que navega em águas tranquilas, com altos salário e sem ser incomodado no seu orçamento. Seria inovador ver os juízes voluntários nos municípios, todos agradecendo ao Afif.

Anizio Amorim, o Anizão - Vereador do PMDB de Murici, Alagoas
Fonte: facebook/AnizioAmorim

sábado, 29 de abril de 2017

O problema não está na criação do CADIN, mas na falta de fiscalização



Essa semana o prefeito de União dos Palmares, Areski de Freitas tomou mais um medida impopular ao criar o Cadastro de Informação de Inadimplência da Fazenda Pública Municipal - CADIN. A falta de informação por parte do  Poder Executivo e Legislativo tem refletido na população que fica perdida sem entender o objetivo do projeto.
O fato do governo ter a maioria dos vereadores como base aliada na câmara tem apresentado um estado de relaxamento, essa zona de conforto tem provocado a falta de discussão com a comunidade, tudo é aprovado, como sempre foi, SEM A DISCUSSÃO necessária.
Hoje, a bancada de oposição ao governo tem sofrido para passar a idéia de democracia, de governo participativo para a comunidade, não consegue juntar vinte pessoas para apoiar suas ações, que diga-se de passagem, são justas, contudo outrora quando estavam ocupando a posição de governistas usaram das mesmas práticas individualistas e ditatórias.
O problema da câmara não está na aprovação do CADIN, mas na falta de fiscalização do uso do dinheiro público. Quem acompanha as sessões ordinária não percebe essa preocupação. Temos uma maioria de vereadores que não mostram a capacidade de leitura e de compreensão de suas prerrogativas como parlamentar. O fato de ser "bancada do governo" não significa ter que aprovar tudo o que o executivo manda. A oposição é a minoria, mas se tiver habilidades para sensibilizar a população acerca dos problemas e ganhar o crédito da população, não tem bancada de governo que segure, o  grande problema é o povo acreditar e saber distinguir verdades de pirotecnias.

Portanto, é preciso que nossos parlamentares  tomem consciência de que foram eleitos para representar o povo, percam o medo de ouvir a comunidade e esqueçam um pouco  o fantasma da reeleição. O povo precisa se sentir representado em todas as ocasiões e cobrar de seus representantes. "Quando luta é por interesse individuais, ela acaba quando se arruma um peitinho". Cícero do Confeito.

"O poder está na mão de quem está na mão da gente".

Pense nisso.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

"Toda zuada de quem hoje é oposição é porque perderam o peitinho"

Cícero do Carro de Confeito

Cícero do Carro de Confeito


Seu Cícero é um cidadão palmarino, conhecido por sua participações nos programas de rádio de União dos Palmares, através de suas opiniões tem se mostrado um grande um ativista político.

Suas opiniões acerca do comportamento de alguns opositores tem tirado o sono daqueles que vivem de pirotecnia, dos que fazem oposição por conveniência ou por que outrora "perderam as regalias do governo ou como diz Seu Cícero, "perderam o peitinho".

De fato não dá para levar a sério os comentários daqueles que passaram pelo poder e não fizeram nada do que cobram hoje. Não acredito em ditadores que lutam por democracia.

Portanto, o cidadão têm que exercer a cidadania em todos os momentos e isso independe de governo, a luta por direitos individuais e coletivos faz parte da vida do cidadão cristão que não se omite diante das injustiças. A luta por interesse individuais acaba quando se arruma "um peitinho". 

terça-feira, 21 de março de 2017

A difícil tarefa de ser cidadão, sobretudo cristão no mundo de hoje.



A todo instante somos bombardeados com notícias de corrupção, roubo, estelionato, em quase todo seguimento da sociedade, os vícios e maus costumes estão se impregnando nas pessoas que não acreditam na justiça e acham que vão se dá bem o tempo todo.
O poder de indignação aos poucos está se acabando. Quem se opõe a esse “modelo maquiavélico” onde os fins justificam os meios, é rotulado de carta fora do baralho, otário, sonhador, utópico, além de outros adjetivos.

É preciso ser muito forte, ter muita fé em Deus para ir de encontro a esse modelo de vida imposto por aqueles que buscam tirar proveito de tudo e de todos, achando que o importante é se dá bem. Estão esquecendo a fraternidade, a partilha e que a honestidade não é uma virtude, mas uma obrigação de todo cristão.


Viver a justiça e o amor não é tarefa fácil, mas se cada um fizesse um pouquinho, teríamos com certeza um mundo melhor. 

quarta-feira, 8 de março de 2017

O retrato da feira livre

Por Ana Paula de Melo


Ana Paula, diretora do Abrigo Santo Antonio


No blog do professor Nivaldo Marinho tem uma crônica que retrata com muita sabedoria esse momento que estamos vivendo com relação a organização da feira de União.

Morei na Miguel Palmeira dos 7 aos 22 anos, quando me casei. Por sinal, ali era a feira das panelas. Parece que estou vendo e ouvindo aquele som. Dá armação das bancas, dos pratos e panelas na minha porta. Uma festa. Lembranças maravilhosas.

Pois bem... Hoje não temos mais esse privilégio de ter cada coisa em seu setor, onde poderíamos pechinchar, escolher o melhor...
Fui morar longe da feira, quando casei. Pense como achei ruim... Kk
Mas para organizar minha vida, casar, tive que passar por isso. Hoje a feira é um passeio para mim. Me arrumo e vou para feira com meu marido e as vezes meus filhos.
Infelizmente a feira de hoje não é aquela de minha infância...

Bagunça, sujeira que alguns feirantes insistem em fazer de conta que é normal, perigo...
Meu pai (in memória) caiu na feira, ao tropeçar na ferragem de uma banca desmontada.
Se a gente não tomar cuidado, mete o rosto num desses toldos que colocam bem baixo....
Queria levar os idosos da Casa do Pobre para passearem, comprarem na feira, mas não tem como...

Amigos feirantes, vocês sabem do respeito que temos por vocês. Percebo que assim como eu, as pessoas não querem de forma alguma ficar sem essa feira eu nem tão pouco prejudicar você ou qualquer outro guerreiro da feira de União...
A feira também é nossa e queremos que ela se organize. Agora precisa ajudar... Ceder, se reinventar, aprimorar.

Nós vamos até comprar mais. Com mais conforto, segurança... Tudo organizado é bonito de se ver, bom de estar e comprar! Façam a parte de vocês que nós faremos a nossa! E no final, todo mundo saí feliz! Assim seja!

Fiquem com Deus!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Como o povo não ver a igualdada de seis e meia dúzia

Por Charles Silva

Charles Silva - facebook
Fico pensando, como o povo não ver a igualdada de seis e meia dúzia, que historicamente vem sendo o processo eleitoral em união, onde estão às mudanças tão ladeadas pelas mesmas famílias que a mais de quarenta anos vem comandando esse tão humilhado e desgraçado por elas, fico pasmo quando fazem denuncias, e a pergunta que não se cansa de gritar é se não roubam mais onde está agora o dinheiro que sobra? Que fazer para que a sociedade possa abandonar essas tais que faz a nossa querida cidade mergulhe na miséria e na humilhação.

O que tem a moral com a crise doméstica? Qual a moral dos gestores que passaram na chefia da nossa casa? Nem tudo que é moral é legal diz o ditado, mas mesmo com a deficiência da lei, eles cumpriram a lei ou moral? Através de uma analise da questão, poderemos chegar a um resultado que o problema da crise doméstica foi causado pela moral dos gestores e não pela lei vigente, ou na piores da hipótese, as duas, dando a entender preliminarmente que só foi à primeira, a moral.

 Fonte: https://www.facebook.com/nivaldo.marinho/allactivity?privacy_source=activity_log&log_filter=review

domingo, 24 de janeiro de 2016

Chegada da Família Real a União, digo ao Brasil.

Por Sergio Rogério
Sérgio Rogério

Há 208 anos, em 1808, por conta das guerras Napoleônicas a Família Real chegou a União, digo ao Brasil, e junto a ela nas suas bagagens, vários vícios que se alastraram até hoje. Eis alguns:
* A prática da Propina;
* A folha de Funcionários Públicos sem vínculos aumentava significativamente;
* A Distribuição de Cargos Públicos;
* A Troca de Favores;
* Cargos Públicos Comprados;
* Proibição de Escolas Superiores;

Dom João VI e Carlota Joaquina não existem mais (com esses nomes), porém, seus seguidores também têm alguns vícios. Eis alguns:
* O Nepotismo;
* A troca de Cargos por Votos;
* A Folha de Pagamentos Inchada;
* Não há Terreno para Universidade;
* Só o Centro da Cidade é cuidado (Praças);

Parece um pouco com União, mas só "parece"!
O tempo passou, mas, os vícios continuaram. Acredito que é só existe uma forma de mudança é ACORDAR!
Se você quer ACORDAR União, não fique só na vontade, Participe!

Fonte: Acorda União

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pelo poder, TUDO!!!

Por Jailton Alves


Enquanto os políticos de União dos Palmares exercem seus podres poderes, o povo se contorce de ódio, de raiva, de arrependimento, de incredulidade, de asco, com os indecentes e imorais conchavos feitos abertamente, em busca simplesmente do poder e pelo poder, e das benesses que o próprio poder, mesmo que mesquinho exercido maleficamente; traz aos políticos e aos seus modelos antigos de gestão (o toma lá, dá cá), deixando uma herança suja e sombria para o povo da Terra de Zumbi.

Esta situação coloca a classe política palmarina, esses miseráveis sugadores do dinheiro público, acostumados a barganhar e a corromper e serem corrompidos, simplesmente para subtrair dos que já não tem muita coisa ou quase nada; o povo, tudo o que lhe possa caber nas mãos larápias e acostumadas a desviar os poucos investimentos que poderiam diminuir os problemas da nossa sofrida e quase sem saída; pequena, mas acolhedora cidade; berço da liberdade e de famílias de bem, submetidas ao deleite desses ratos que ainda subsiste, fruto de uma ineficiente seleção política.

Infelizmente a maioria dos políticos e podendo ser mais incisivo; todos ou quase todos que aí estão, podem ser colocados no mais baixo nível da natureza humana, uns usurpadores, desprezíveis, abjetos, vampiros incondicionais, corruptos profissionais que ainda formam a classe política do meu torrão.

Uma corja competentíssima e arrojada em saquear o dinheiro público, instalada em nosso município há muito tempo, teima em continuar no poder; subjugando a inteligência do povo e desrespeitando as leis e a justiça.

O importante e que apesar do passado de escolhas políticas imensuravelmente equivocadas, o que nos apraz é a possibilidade de poder escolher melhor os nossos representantes.
Quem sabe, um Super-Homem venha nos restituir a glória!

 Jailton Alves

sexta-feira, 11 de julho de 2014

#ORGULHOOUVERGONHA

Opinião



Orgulho-me muito de um desportista brasileiro, porque este é feito de pura abnegação pessoal e nenhum apoio público ou social.

Um é garçom durante o dia e treina seu sonho desportista à noite.
Outro deixa no chão a enxada da labuta para subir e descer morros de pastos, cheios de carrapatos, mas que os ajuda a criar forças, para que um dia enfim, seu peito estufado de orgulho individual rompa a faixa de chegada.

A primeira medalha de ouro olímpica recebida pelo Brasil foi conseguida por Guilherme Paraense, depois de viagem acidentada até à Bélgica, às próprias expensas, usando na competição um revólver calibre 38, Smith & Wesson, emprestado por um competidor da equipe americana de tiro.

Assim são as coisas no país da esperança e do sonho.
Quando calha de dar tudo certo, o aplauso.
Quando não, a vaia escrachada para mais um vira-lata metido.
Assim são as coisas no país em que Clark Kent forçosamente teria que ser sempre Super Homem, para ser jornalista.

Assim, somos todos os brasileiros, lutadores presunçosos e individualistas, porque por aqui é cada um por si e Deus por todos.
Quem sabe ainda chegue o dia que nosso orgulho comece pela nobre humildade de somar a uma sociedade evoluída, com apoio, em vez de descaso, com respeito, em vez de vergonha pelos escândalos promovidos pelos nossos próprios líderes?

Quem sabe consigamos ir além do Panis et Circensis, da obsessão futebolística e desportista e cheguemos a ter um Prêmio Nobel brasileiro ou um vencedor de uma olimpíada internacional de estudos?

Quem sabe um dia, sejamos uma nação de cidadãos progressistas e orgulhosos de sua liberdade, recompensados pela responsabilidade de atos simples, mas que somem a uma coletividade mais digna e justa, em vez da glorificação individual de heroísmos abnegados?
Quem sabe então, haja menos vergonha e mais orgulho, menos craques e mais equipe?

Comentário de Sérgio Werneck de Figueiredo em postagem de Luciano Pires-café Brasil

domingo, 5 de janeiro de 2014

QUE TIPO DE VENDEDOR TU ÉS?

Existem dois tipos de vendedores, os comuns, que são os atendentes, os tiradores de pedidos, os que vivem para pagar contas.


Este tipo de vendedor se contenta em apenas cumprir a meta da empresa, está preocupado em sobreviver, em se manter empregado apenas!

Ele usa a empresa como mecanismo para pagar as contas, sobreviver, por não achar nada melhor, se mantém firme forte tirando o lugar de outros que poderiam render mais.

O segundo tipo de vendedor é o de sucesso, o que utiliza seu trabalho como mecanismo para realizar sonhos, este não se contenta em cumprir as metas da empresa, ele tem suas metas pessoais!

Existe um mar de medíocres, 90% são vendedores comuns, que não se importam se fecharam a venda ou não, não se preocupam com trabalho em equipe, não fazem nada além do que é sua obrigação, e ainda tem a capacidade de criticar aqueles que são extremamente comprometidos.

Invejam, criticam, reclamam, e desejam mal aos vendedores de sucesso, atribuem o sucesso alheio a apenas sorte, subestimando a capacidade alheia, sendo que o certo seria se espelhar naquele que faz sucesso, aprender com os que sabem mais.

O profissional de sucesso tem como característica fundamental a vontade de crescer, de fazer algo a mais, não se conformar com o pouco, exceder seus limites, este entende que é muito melhor ele fadigado de trabalhar, mas com dinheiro no bolso, do que ficar estressado pela ausência de dinheiro.

O vendedor deve entender que o dinheiro não é que traz felicidade, mas é uma ferramenta poderosa para realizar sonhos, ele faz sua história, ganha o quanto deseja ganhar, é ilimitado!

Um vendedor não pode se contentar com a negativa de negócio de seu cliente, deve ser ousado e jamais ter medo de solicitar o fechamento do negócio, acreditar em si próprio, utilizar suas técnicas a fim de otimizar seus resultados, transformar um NÃO em SIM!
Vendedor é aquele que fecha negócios com qualidade, dentro dos limites éticos, gerando lucratividade para a empresa!


Não tem como ser mais ou menos, ou tu és, ou não é!

E ai caro leitor, qual tipo de profissional tu és?

Fonte: dnafelicidadeblogspot.com.br