A Câmara Municipal de Vereadores
de União aos poucos parece perder a razão de existir. A necessidade de manter o assistencialismo
atrelado as regalias do governo, a subserviência ao governo, e a interferência direta do gestor, são fatores que podem está
contribuindo para isso. Dos 15 vereadores, 13 fazem parte da bancada do
governo, a eles lhe são permitidos oficializar governo, elogiar e até repúdiar,
todavia os quesitos de fiscalização e apuração de denuncias de irregularidades,
o "regimento externo" não
permite.
Jailson
Vicente, atual presidente, democratizou
o poder, acolhendo e cedendo espaço a comunidade, quando necessário, valorizou
a imprensa que sempre recebeu de braços abertos, dando fim ao "regime de
ditadura" imposto na casa.
Contudo,
o prefeito não reconheceu os trabalhos dos parlamentares, o fato de ter 13
vereadores na bancada governista, relaxou perdeu o respeito pela casa de lei. Fez
o que quis, não respeitou os prazos regimentais, não deu satisfação a bancada,
nem muito menos ao povo. E os vereadores, com raras exceções, aceitaram
a tudo, calados, ou melhor, repudiando, mas só repudiando, as denuncias que chegaram
foram engavetadas, ninguém ousou convocar o prefeito, nem a oposição.
Mas,
ainda há tempo de mudanças, até o momento não há chapas registradas, isso pode
ser feito até o último minuto que antecede a eleição, todavia, Sandro é o
escolhido do prefeito, que conta com sete votos (G8): Sandro, Netinho, Rafael,
Almir Belo, Bruno Lopes, Dé, Manoel Messias e Zé Lourenço. Elvinho
é o candidato de segunda preferência do prefeito, que forma o (G7) com Tita,
Cajú, Ricardo, Ailton, Maria e Jailson. Netinho seria a terceira opção, mas
está magoado, pois não teve o apoio dos colegas, nem a preferência do prefeito.
Portanto,
com um voto apenas de diferença, nada
está definido, "no balanço das horas tudo pode mudar", de repente
surge um nome diferente, nem um nem outro, já vimos candidatos dormir eleito e
acordar sem chapa.