Procura-se com urgência, urgentíssima, dois vices, um para a
chapa de situação e outro para a oposição. O problema é que não pode ser o
mesmo.
Nunca se viu tanta articulação para a escolha do vice-prefeito
em uma disputa pela prefeitura.
As reuniões partidárias têm acontecidos diariamente, uma boa
noite de sono tem sido privilégio de poucos, pois quem dormir pode acordar sem
equipe, ou sem candidatura.
No momento com raras exceções, ninguém sabe quem é situação
nem quem é oposição, a disputa se resume a quem vai assumir o poder. Nesse
momento não existe ideologia, nem inimizade, qualquer um é qualquer um, o
importante é se dar bem, o eleitor fica em segundo plano.
Gente que nunca desceu a porteira, agora está descendo, gente
que nunca saiu de lá, agora está saindo. Tudo é uma questão de conveniência.
A “sede” ou manutenção do poder preocupa a muitos. O grande
fantasma que atormenta e que tira o sono é a possibilidade de sair do poder,
perder as tetas dos cofres da “viúva”.
Percebemos que dois partidos estão se gafando, “os que mamam,
e os que querem mamar”. Existem os parasitas que matam e morre para se
perpetuar no poder, é muita regalia. Quer arrumar um intrigado, peça prestação
de contas de qualquer secretaria.
O primeiro tempo do jogo político está chegando ao fim, não
se sabe quem está ganhando, mas as articulações continuam a grande disputa da
primeira etapa, é pela escolha do vice.
Procura-se um vice que tenha uma sigla partidária, que
agregue um grupo e desarticule o outro.
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| foto: Franco Maciel |
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PROCURA-SE UM VICE
