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terça-feira, 9 de outubro de 2012

ELEIÇÕES 2012: EM BANANAL INTERIOR DE SÃO PAULO A ELEIÇÃO TERMINOU EMPATADA

Legislação eleitoral prevê que, nestes casos, o candidato mais velho assuma o cargo

A disputa para o cargo de prefeito no município de Bananal, no interior de São Paulo, terminou empatada. A escolha entre dois candidatos, que tiveram exatos 1.849 votos cada, foi decidida pela idade.
Mirian Bruno, do PV, e Peleco, do PSDB, obtiveram 28,54% dos votos cada. A legislação eleitoral prevê que, nestes casos, o candidato mais velho assuma o cargo, o que elegeu Mirian Bruno, de 62 anos. Peleco tem 48 anos de idade.

Apenas um voto de diferença

Essa situação quase se repetiu em duas cidades de Pernambuco: Correntes e Exu. A vantagem de apenas um único voto, no entanto, elegeu seus respectivos prefeitos.
Em Correntes, Edimilson da Bahia de Lima Gomes (PSB) obteve 4.621 votos, contra 4.620 de Nivaldo Lúcio de Oliveira Júnior (PR). Já em Exu, o candidato do PTB, Léo Saraiva, obteve 10.023 votos, contra 10.022 de Jailson Bento, do PSB
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/veja-a-cidade-onde-a-eleicao-terminou-empatada/

PULA, PULA, PULA, PULA SEM PARAR

Há um ditado popular que diz que  a vida é como uma roda gigante, nessa eleição pudemos perceber  um pouco dessas teorias.  A disputa polarizada em nossa cidade nos fez regredir no sentido político e cultural, revivendo o período dos governistas versos anarquistas ou “cara preta”.  Dezenas de famílias se desentenderam  em defesa de seus candidatos.
Outro fato que marcou nessas eleições foram as articulações políticas que culminaram com o “pula pula”  de candidatos e “ativistas políticos” que não fizeram segredos das negociações de compras e vendas de apóio político, dando origem as amizades de  conveniências, as traições e as covardias de quem tem sede de poder político e econômico.
A campanha polarizada favorece esse tipo de comportamento, quem apostou na vitória considerada como certa da chapa governista, pulou a porteira na certeza de ser acolhido pela “galinha dos ovos de ouro”, a pressa foi tanta que deixaram para traz o currículo, as ideologias, os compromissos firmados  e a credibilidade. A comunidade palmarina assistiu a tudo em silêncio, esperando para pular, após as 17h do dia sete de outubro, dia que será marcado pela quebra das correntes que impediu a décadas o desenvolvimento de União dos Palmares.
Infelizmente a política é um jogo de interesses e não se admire meu povo se em janeiro todos que pularam estiverem de volta com a cara lisa no lado de cá.
O povo elegeu um novo prefeito  com a esperança de que esse modelo político possa acabar, está na suas mãos prefeito Beto, União tem que avançar.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

BETO BAIA VENCE AS ELEIÇÕES EM UNIÃO E QUEBRA UM CICLO DE 40 ANOS DE MANO


Beto Baia, prefeito eleito (foto JPFarias)

Ontem os palmarinos deram um não ao modelo político proposto pela atual gestão fundamentada e apoiada pelo ex-governador Manoel Gomes de Barros.
De nada adiantou as pressões e gastos com a campanha milionária, o povo estava em silêncio, e resolveu dar a resposta nas urnas.
O prefeito Areski de Freitas pecou em cada fala, quanto mais falava mais se enrolava deixando o povo revoltado com  cada declaração do seu discurso de laranja.  Para alguns cientistas políticos o ele pouco contribui para a campanha de seu sucessor Manoel Gomes. As gravações usadas pela oposição tiveram influências diretas  no descarte do governo, foram declarações bombásticas jamais vistas em uma gestão.
Está comprovado que quando o povo quer mudar não tem jeito, daí a opção foi eleger Beto Baia prefeito.
Só resta agora desejar sorte ao candidato eleito, esperamos que a população seja  tratada de forma igual e que a mesma possa acompanhar e cobrar dos vereadores e prefeito eleito.
Aos demais candidatos, bola pra frente, a vida continua. Vamos ser vigilantes  e fiscais do governo.
d

VIDA QUE SEGUE


Passada a euforia e o resultado das eleições municipais, pelo menos por aqui que não haverá segundo turno, o Estado volta à normalidade. É hora de seguir o curso normal da vida. Quem se elegeu que faça um bom trabalho e que honre os compromissos assumidos.

Em União do Palmares a vitória de Beto Baía teve uma conotação de quebra de oligarquia e do conservadorismo. Muita gente não declarava seu voto por medo; a maior parte tem emprego na prefeitura, não queria se expor.

Senti um clima de equilíbrio no processo eleitoral, na última vez que estive em União e já ouvia comentários de um favoritismo para Beto. Muita gente  não acreditou quando eu disse isso.

Na minha humilde avaliação, a divulgação daquela gravação com falas do ex-governador e do prefeito Kil, seguida da explosão da rádio Farol, de propriedade do deputado João Caldas,  foi o estopim que abriu os olhos de muita gente e desencadeou esse processo.   

União dos Palmares precisa ser reconhecida pela sua importância histórica e não por situações de violência. Tem talentos e valores que ainda não foram revelados e reconhecidos, porque não tiveram oportunidade.
É preciso que haja investimento em cultura, trazer empresas e indústrias para a cidade, investir no turismo e em uma delegacia especializada para atender casos de maus-tratos contra as mulheres.

Também é necessário que o novo prefeito invista em políticas públicas para a população de baixa renda. Passado todo esse processo, espera-se que os amigos não virem desafetos e que a paz seja restabelecida no município, que de janeiro até agora já contabilizou 34 mortes. 
Fonte:  http://oliviadecassia.blogspot.com.br/2012/10/vida-que-segue.html#links
Por Olívia de Cassia

domingo, 7 de outubro de 2012

Agora só depende de voçê meu povo!


ACORDA MEU POVO, ACORDAAA UNIÃOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A REGRESSÃO POLÍTICA E CULTURAL DA TERRA DE ZUMBI



A polarização das candidaturas entre Beto e Mano, lembra o tempo de ARENA e MDB, onde famílias se intrigavam e os opositores  eram chamados de “cara preta”


Falta opção...
Guia eleitoral...
Esta semana o guia eleitoral do candidato Beto Baia surpreendeu aos ouvintes com depoimentos do ex-prefeito Afrânio Vergette e de sua esposa Dona Cristina. Segundo o casal, Beto Baia tem o apoio  dos pilares da família Vergette, indo de encontro ao apoio firmado a Manoel Gomes por  Jú e Jaiminho, os mesmos  adesivaram seus automóveis com  anuncio de  apoio da  família Vergette. 
Famílias de dividem...
Fato semelhante ocorreu com a família Pedrosa que tem Eduardo como candidato a vice-prefeito na chapa de Beto Baia e a viúva de seu irmão Zé Pedrosa juntamente com seus filhos apóiam o candidato Mano. 

Os caras pretas...

Estas brigas se estendem por toda a cidade, algumas pessoas que não aderiram à campanha do ex-governador estão sendo chamadas de “cara preta” regredindo aos tempos da ditadura. Vivemos um momento de retrocesso no cenário político e cultural de nossa história, é triste e preocupante assistir crianças, jovens e adultos em desentendimento, por tomarem para si, as brigas encenadas nos palanques por  políticos profissionais que não sabem fazer outra coisa, senão intrigas.  

A verdade é que temos uma fatia considerável de analfabetos políticos que são incapazes de assimilar que as discussões tem que serem efetuadas   no campo das idéias.

 Regressão política e cultural...
Familias divididas
Percebemos que essas questões deveriam ser mais discutidas nas escolas, porém as gestões democráticas estão muito aquém da desejada, observa-se que ainda existe profissionais escravizados, o concurso não foi o suficiente para libertar-los, pois existem aqueles que ainda seguem obedientes as práticas das  coordenadorias e secretarias que se acham no direito de  “orientar” os candidatos  a serem seguidos. Lamentávelmente ainda existem pessoas que não conseguem se emancipar, e vivem como pássaros, "engaiolados e cantando para alegrar seus donos" 

SE AS ELEIÇÕES FOSSE HOJE 71% DOS LEITORES NÃO VOTARIAM EM MANO


EM QUEM VOCÊ NÃO VOTARIA, NEM QUE FOSSE CANDIDATO ÚNICO A PREFEITO DE UNIÃO?
BETO BAIA
  69 (29%)

MANOEL GOMES DE BARROS
  171 (71%)



Votos até o momento: 240
Enquete encerrada
Esta enquete é um levantamento de opinião que não utiliza método científico, não tem controle de amostra e depende da participação espontânea dos interessados. Ela, portanto, não configura uma pesquisa eleitoral.
 clique aqui para ver a enquete

UMA BOMBINHA NÃO DÓI? O IRAQUE É MESMO AQUI? SOBRE CORONELISMO POLÍTICO E OUTRAS AMEAÇAS



Se palmarino fosse, tenho certeza que o tropicalista Caetano Veloso cantaria, à luz dos recentes acontecimentos, a seguinte fina ironia:

"O Iraque é aqui... Bomba! Pra balançar isso aqui é bomba! Dói, uma bombinha não dói..."


Carlos Correia
Não há contentamento nenhum neste cantar ou em meu texto. Não advogo a favor de A ou B, lamento apenas a radicalização do processo político em União dos Palmares que, infelizmente, nos faz lembrar do velho coronelismo político engendrado na “casa grande” e das ameaças que ele representa para a nossa cidade.

            O gatilho destas considerações é o áudio divulgado pela Gazeta de Alagoas que deixou bem claro os meandros das estratégias de perpetuação do controle sobre a “galinha dos ovos de ouro” [aos desavisados, queira ler o Governo Municipal] da parte dos atuais donos do poder palmarino. Tais diálogos me fizeram pensar irremediavelmente nos ensinamentos de Foucault e no seu compromisso em compreender o meio social em que vivemos enquanto um jogo complexo em busca de poder. De fato, a palavra de ordem é Poder, por isso, irei tratá-la neste texto, assim, no absoluto.
            Obviamente, não condeno a luta pelo Poder em si, pois se trata de algo que surge das relações humanas, sendo uma constante histórica. O que está em discussão são os meios e os fins que não podem mais, em tempos democráticos, serem tão maquiavélicos quanto os que parecem ser os envolvidos no jogo político de União dos Palmares.
            Em primeiro lugar, acredito que, enquanto cidadãos, não exigimos “amores” da parte de ninguém, muito menos de um possível futuro prefeito da cidade. Por outro lado, não aceitamos o desprezo nem o eventual sacrifício de nos governar pura e simplesmente em nome do Poder. Não, não quero pagar uma conta tão alta assim, meu senhor!
            O queremos é o de sempre: saúde, educação, segurança, trabalho e cada vez mais um cuidado atencioso para com o meio ambiente. É isso, nada mais. Não queremos seus atentados, nem os seus favores oftalmológicos [“a gente faz um favor, um óculos”, ouvimos no áudio citado], mas, se for possível, assuma um compromisso, mude de lado, que o velho coronelismo político das porteiras não é capaz de nos oferecer o que realmente necessitamos: um tecido social que nos sirva de base para seguirmos em frente.
            E para finalizar, vejamos as manchetes que motivam este texto. Em 12 de setembro de 2011...

Escândalo: áudio revela negociação de ex-governador para chegar a prefeitura Prefeito diz que deve assegurar interesses e sugere uso da máquina [http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=322653&e=49]

... E na madrugada do dia seguinte:

Rádio que faz oposição à Prefeitura sofre atentado a bomba em União Dois homens explodiram o prédio nesta madrugada; local está isolado [http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=322719&e=12]

            A reflexão está posta. Ameaças travestidas de futuro nos assombram. Espero, sinceramente, que você seja capaz de resistir ao jogo de interesses mesquinhos em curso, não se corrompendo, nem condenando a nossa cidade ao atraso.

Fonte: http://carlos-correia.blogspot.com.br/ Por Carlos Correia

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