Algumas
pessoas têm o costume de julgar e condenar pessoas sem mesmo saber se os fatos
são ou não verdadeiros, milhares e milhares de julgamentos sem direito a
defesa, todos os dias, todas as horas, a todo instante, julgamentos sumários
vindo de pessoas estranhas ou até mesmo de gente que convive conosco, fato é,
julgar é fácil, quero ver sentar no banco dos réus!
O puritano
irá condenar, o moralista julgar e sem ouvir, o preconceituoso irá tirar
conclusões sem conhecimento de causa, o hipócrita, faz pior e mesmo assim se
considera juiz.
Até quando
seremos assim?
Gostaria que
existisse um espelho onde as pessoas olhassem seus pecados, falhas e
imperfeições, não estou dizendo de estética, mas sim de alma, caráter e conduta
são fácil falar dos outros, o difícil é ser um bom exemplo a ser seguido.
Quando
acontece algo ruim, sempre suspeitamos de alguém, às vezes culpamos sem provas
cabíveis, é tempo de usar a benevolência ao invés de usar os dotes de detetive,
muita se esquecem do princípio da empatia, se colocar no lugar da pessoa, viver
a situação, tentar imaginar como seria na pele do acusado, difícil não é?
Alguns
sentimentos que aumentam nossa crueldade é a falta de amor ao próximo, inveja, ciúmes,
avareza, insegurança, sentimentos estes contrário ao processo de felicidade.
O dedo é
fácil apontar, mas gostaria de ver se uma auto-análise teria o mesmo critério
de um julgamento a outrem, dura coisa é enxergar nossos erros, o ser humano
costuma transferir suas frustrações, mágoas, insucessos a aquele errou ou é
suspeito de erro, dizem com o peito cheio de arrogância:
- Se pegasse
esse vagabundo ele veria o que é bom!
- Ele merece
pena de morte!
Quem é você
para julgar?
É alguma
espécie de Deus encarnado na terra?
Nem sempre a
voz do povo é a voz de Deus, o povo pediu que libertasse Barrabaz e
crucificasse a Jesus, qual sabedoria tem nisto?
Nos
ambientes de trabalho comentem linchamentos morais quase que costumeiramente, é
muito mais fácil tomar partido do que ouvir as partes e ter sua própria
conclusão!
Não é
aparência que diz quem presta ou não, e tão pouco vãs palavras, mas atitude, os
frutos de cada pessoa.
Cadê o amor
ao próximo?
Quem nunca
errou?
Qual de nós
somos perfeito a ponto de nunca cometermos erros?
Com a mesma
medida que julgares, certamente serás julgado, cuidado com sua boca, ela
profere bênçãos ou maldições, seja prudente e cometido em ações revanchistas,
um pouco de bom senso não faz mal a ninguém!
Quer ser
feliz?
Então pare
de olhar vidas alheias e comece a consertar a sua vida!
Quer ter
paz?
Então pare
de apontar sua metralhadora a todos, ameaçando com palavras, inventando
mentiras, seja mais benigno em suas ações e palavras.
Cuidado, de
juiz a vida poderá te passar a réu, nem direito de ser suspeito terás!
RICO OURIVES -dna da felicidade