Páginas

sábado, 15 de junho de 2013

Alto do Cruzeiro

Memórias do Passado...




Qual cidade nas décadas de 70 e 80 não tinha uma porção de cabarés bastante movimentados? Aqui em União não era diferente. A Rua do Alto do Cruzeiro era o point dos prostíbulos e por onde desfilavam as mais belas prostitutas do interior alagoano. Na verdade só perdia para o Mossoró, em Maceió.  Mas mesmo assim, as moças que trabalhavam na distinta casa da capital alagoana, vez por outras, desembarcavam em terras palmarinas, para o delírio da “macharada” interiorana, sejam solteiros e principalmente os casados; que deixavam suas submissas esposas em casa e passavam a frequentar assiduamente as casas da Rua do Alto do Cruzeiro; reduto da alegria dos frequentadores e até de crimes passionais.

Neste cenário, a nossa turma também frequentava o baixo meretrício em busca de diversão. Não necessariamente de sexo, mas de bebidas e de músicas dançantes e preferencialmente, românticas; estilo dor de cotovelo; onde embalados por estas melodias, alguns ou quase todos, viviam a temática musical, bebericando e confessado as suas mágoas às meninas do Alto. Até futebol nós íamos assistir nos cabarés em companhias das nossas amigas. Chegávamos com antecedências e já começávamos a dançar e tomar algumas cervejas, com o som na maior das alturas, na verdade existia uma competição para ver quem tinha o melhor som das casas noturnas (e diurnas), pois o movimento só diminuía no período da manhã.  Assim que o jogo começava, o som era desligado e era a vez das garotas ficarem ao nosso lado assistindo ao jogo.  Depois da partida terminada o som voltava a animar o ambiente. A nossa ida a famosa rua, sempre se dava no período da tarde, na matinê, como nós mesmos chamávamos.

Lembro-me que a Rua do Alto ainda era de terra batida e que até os esgotos, naquela época, ainda escorriam a céu aberto. Hoje já rua está calçada e já não existem as casas noturnas, mas ainda encontramos pessoas remanescentes da época de glória da Rua do Alto do Cruzeiro, reduto de malando e mulheres da vida e, do ódio e dos ciúmes das mulheres casadas da nossa cidade.

Por  Joaquim Maria

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Possibilidade de novas eleições muda hábitos de ex-prefeitos de União dos Palmares

Longe do poder, Areski de Freitas e Iran Menezes  se mantêm em evidência nas redes sociais


Foto Iran Menezes

Quem acompanha o perfil de Areski Freitas Júnior e Iran Menezes no facebook tem notado através de suas postagens as constantes publicações de atos e obras realizadas em seus governos.
A possibilidade de ser realizada uma nova eleição em União dos Palmares parece ter despertado políticos aposentados e recém derrotados, sob uma perspectiva de voltar ao poder ou simplesmente ser lembrado.
 Já ouvi de um candidato que, “político sem mandato nem o vento bate nas costas”, verdade. Não é difícil constatar isso na terra da liberdade, talvez seja essa a necessidade de se voltar ao poder a todo custo. Ninguém aceita ser derrotado, e abrir mão da “galinha dos ovos de ouro”. Situação pior são as dos puxa sacos e parasitas, que se acostumou a mamar nas tetas da prefeitura sem dá um dia de trabalho, de fato é para perder o juízo.
 A situação como se encontra União já era esperada, “comeram a galinha dos ovos de ouro” e só deixaram um franga que tem quer ser bem tratada para um dia quem sabe voltar a produzir “desenvolvimento”.
 Esperamos que os gestores de União dos Palmares buscassem colocar em prática o devido e merecido respeito a que os elegeu via o voto democrático, e que trate a cidade não como um cofre particular e sim como uma empresa que tem que crescer e oferecer uma boa prestação de serviços. O povo tem que acordar que os gestores são nossos funcionários, eles estão apenas gerenciando, e nós temos  cobrar bons serviços, quando nos calamos é porque estamos satisfeitos. União precisa entrar de vez nos trilhos do desenvolvimento.
Tomara meu Deus, tomara.
 NM.Com


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Manifestantes ou bandidos?

Por Candice Almeida



Foto internet

Manifestação deveria ser uma forma de protesto público onde pessoas 
descontentes ou satisfeitas com determinadas situações vêm a público para declarar repúdio ou apoio. As manifestações públicas normalmente são passeatas ou concentrações em determinados locais.

Com o crescimento das mídias digitais e a emancipação da geração 3.0, depois de alguns longos anos de marasmo público, eis que jovens encontraram uma nova forma de se manifestarem. Por meio das redes sociais têm sido capazes de influenciar decisões – ou tentar – e de conquistar apoios às causas que são encampadas.

Por muito tempo esses jovens foram pejorativamente classificados como “militantes do click”, aqueles que seriam – em tese – incapazes de empunhar cartazes, bandeiras, pintar o rosto e irem às ruas. Manifestos por meio de assinaturas eletrônicas passaram a ganhar alguma projeção e notoriedade e, ainda assim, enfrentam resistência e desconfiança dos mais tradicionais analistas sociais.

O comportamento dos jovens brasileiros é influenciado pelo comportamento de jovens espalhados por todo mundo – e vice-versa. Os protestos virtuais, assim como as mobilizações por meio das redes sociais, ganharam projeção mundial por serem o pontapé inicial para que as mobilizações tomassem as ruas. Enfim, aquilo que muitos almejavam começou a tornar-se realidade.


A maioria das mobilizações tem nascido nas redes sociais, assim como o movimento “Passe Livre”, que já era realidade entre os paulistanos e que ontem (11) ganhou as ruas para, em seguida, fugir ao controle. Cenas de vandalismo, de selvageria e de ataques gratuitos tomaram conta dos noticiários desde a noite passada.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sessão ordinária da Câmara Municipal de União dos Palmares 17/2013



Início: 19h: 25min
Hino Nacional;
Chamada: Todos compareceram
Leitura da ata da sessão anterior: (Rafael Pedrosa)

Expediente da semana (primeiro Secretário Paulo Cavalcante):
Telegramas do Ministério da Saúde informação liberação de recursos para o município;
Ofício do Sindicato dos Servidores Municipais agradecendo o empenho dos vereadores na aprovação do projeto que concedeu aumento de salário dos servidores;
Certidão negativa do Ministério da Fazenda informando a retirada do município do CAUC;

Ordem do dia
Requerimento de Joaquim de Brito solicitando da SMTT maior empenho na fiscalização acerca dos motoqueiros que usam o escape sem catalisador poluindo o ambiente com o barulho;

Requerimento de Paulo Cavalcanti para SEINFRA solicitando reparo nas ruas do bairro Roberto Correia de Araujo;

Requerimento de Paulo Cavalcanti para SEINFRA solicitando que se retirem as carcaças de veículos velhos das da BR 104 e promova a locomoção do armazém de reciclagem do lado da churrascaria na entrada da cidade;
“Zé Mendes não retirou as carcaças de carros da BR devido aos apadrinhamentos políticos”, P Cavalcanti.


Requerimento de Paulo Cavalcanti para o prefeito solicitando que envie projeto de lei que autorize a cobrança e negociação de IPTU dos contribuintes;
“A prefeitura de União tem um crédito de sete milhões de IPTU”, disse.

Projeto decreto de Lei que concede título de cidadão palmarino a Antonio Calazans;
Projeto Decreto de Lei que concede título de cidadã palmarina a professora Simone Campos: Negado pelo relator Fabian, com aval do presidente da comissão Cícero Aureliano e o membro Alan Elvis;
Facultada a palavra:
Requerimento de Antonio Rozendo solicitando da SEINFRA que se coloque quebra mola nas ruas do bairro Santa fé e vaquejada;
Ofício de Paulo Cesar para mesa diretora solicitando implantação de mesas ou bancada de apóio e pontos de energia para a imprensa;
Ofício de Paulo Cesar para mesa diretora solicitando que a secretaria da casa receba os documentos de ordem do dia até 24h antes da sessão;
Paulo Cesar repudia a negação do Projeto Decreto de Lei que concede título de cidadã palmarina a professora Simone Campos;
“Não devo satisfação a ninguém, avalio como eu quero, cabe aos membros da comissão seguir ou não”, Fabian.

“Devemos satisfação a comunidade que representamos, o vereador não deve julgar nem dá pareceres como quiser, tem que obedecer ao regimento interno”P Cesar.

"Não sou contra os professores, apenas não acho justo o título para professora Simone, vossa excelência não pode colocar a população contra mim", Fabian. 

Bruno Praxedes fala da importância do decreto de emergência em relação a seca e cobra o calendário da entrega das casas do programa da reconstrução;

Ofício de Fabian parabenizando o prefeito Beto Baia por retirar o município do CAUC;
“Em agosto Beto fará mudanças no governo, ele convidou a mim e Elvinho para compor o grupo de secretariado”, Fabian.
“Na educação vão ser colocados 400 contrados para fora” disse.



terça-feira, 11 de junho de 2013

Vereador diz que professora não merece título de cidadã Palmarina, pois é paga para trabalhar.

Professora Simone Campos

O vereador Fabian Holanda-PTB é o parlamentar mais experiente do Poder Legislativo de União dos Palmares, está no quinto mandato consecutivo, mas ultimamente tem sido infeliz em suas falas. A presença da imprensa que faz a cobertura da sessão da câmara tem causado desconforto para alguns parlamentares que apreciam o anonimato.

Na sessão do dia 03 de junho o vereador líder do governo se sentiu incomodando ao saber que seu nome estava sendo citado através da cobertura da sessão no facebook, o mesmo não tem intimidade ainda com as redes sociais, se esqueceu que a sessão é pública e que suas ações como vereador podem ser e serão divulgadas, “o face serve também para algumas pessoas que não fazem nada da vida, passam o dia falando mentira e da vida do povo”, disse.

O programa mesa z tem sido uma assessoria gratuita para os vereadores que prestam serviço a comunidade, todavia também tem sido uma pedra de obstáculos para aqueles que preferem viver no anonimato ou entram mudos e saem calados.

Na última sessão segunda feira, 10, a polêmica se deu após o vereador Fabian com o aval de Cícero Aureliano e Alan Elves negar o titulo de cidadã palmarina a professora Simone Campos, indicação do vereador Paulo Cesar. A justificativa foi que a professora não merece o título, pois assim como sua esposa, professor trabalha porque recebe salário, diferente da empresária Sônia e seu esposo que gera emprego.

Falta sensibilidade aos vereadores que não percebem a importância da educação na vida das pessoas, de fato a professora não gera emprego, mas forma empresários, e  profissionais de todas as categorias,  todos passam pelo professor, até políticos.

A professora Simone Campos, assim como toda equipe do programa mesa z presta serviços à comunidade através da Rádio Comunitária Zumbi FM, de forma gratuita, em nome da verdade, isso incomoda a muita gente. A mesma tem uma vida dedicada à educação, formando cidadãos que com certeza lembrarão de seus ensinamentos antes de   vender seus votos.

Portanto fica aqui o meu repúdio como professor a todos aqueles que não acreditam no profissional da educação e que representam o povo  no anonimato.

Escute o áudio das falas do vereadores na íntegra quarta feira ao meio dia no programa mesa Z. 

Estou no Twitter: @nivaldo_mesaz,
Face: Nivaldo Marinho


 Professor Nivaldo Marinho. Com

 Opinião e Notícia, Sem Maquiagem!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Secretária Carla Teresa Conversa com ouvintes do Mesa Z

Foto JPFarias


No último sábado, (08) a Secretária Municipal de Saúde Carla Teresa esteve presente no programa mesa Z da Rádio Zumbi FM, durante duas horas a secretária foi sabatinada, onde falou dos trabalhos realizado frente à pasta da saúde.

Além da campanha de vacinação contra a poliomielite, a secretária falou das metas alcançadas e dos projetos futuros para a saúde do município.

Falou ainda da importância de se trabalhar em equipe, se mostrando preocupada com a proliferação da dengue em alguns bairros do município.

No final do programa parabenizou a equipe do mesa z e repudiou a atitude do radialista da Ag FM, pois lá tem sido atacada e não tem tido direito de resposta, “é uma covardia”, disse.


Estendemos o convite aos demais secretários, esperamos o comparecimento dos mesmos para que possam prestar esclarecimentos a comunidade acerca do primeiro semestre do governo Baia. 

sábado, 8 de junho de 2013

Jorge de Lima - guerreiro

Sem emprego e renda crimes podem aumentar em Alagoas

Por Candice Almeida



Andei pensando sobre a entrevista que o vice-governador deu recentemente ao Blog do Vilar (cada minuto) e me ocorreu que as reclamações dele são extremamente relevantes. Afinal, é indiscutível que a “menina dos olhos” do governo estadual tem sido a segurança pública, talvez por ser, atualmente, a maior porta de entrada de investimentos federais no estado.
Entretanto, assim como tantas outras apostas erradas do atual governo estadual, a segurança pública não tem correspondido aos investimentos, nem à atenção que recebe e muito menos à publicidade institucional que é alvo.

E o que mais me causa preocupação é que a segurança pública é o tipo de área que só possui solução quando assume a posição de engrenagem num órgão sistêmico, onde é necessário que as diversas outras áreas atuem com perfeita desenvoltura para que a segurança pública funcione a contento.
Ocorre que o que vemos, por mais que não seja novidade, pouco tem sido debatido.

As escolas estão sendo entregues depois de dois anos de reformas, mas já precisando de novos reparos – nunca vi isso, diga-se de passagem.
A saúde pública está capengando ainda mais e tudo por culpa da “votação dos royalties” o que atrasou o orçamento federal, atrasou o repasse da verba, atrasou o pagamento dos fornecedores de medicamentos e outros insumos, e leitos – que já são poucos – tiveram que ser fechados por impossibilidade de atendimento.

Alagoas consegue colecionar os piores índices sociais há décadas e não consegue comover as pessoas para que cobrem dos políticos e responsáveis sociais o devido cumprimento de seu papel.
Por um lado pregam – aqui no estado – a importância da livre iniciativa, do emprego e renda e não investem em capacitação e conquista de indústrias e empresas de grande porte.
Porto sem condições de grandes transações comerciais, estradas completamente esburacadas, ausência quase total de saneamento básico, serviços de iluminação e telefonia um verdadeiro fracasso. Se você fosse um grande empresário, industriário, investidor, viria para cá?

Pois é… Preocupa-me os trabalhadores rurais que só têm a lavoura de cana como fonte de emprego e renda – mínima, mas alguma. Com a mecanização das lavouras nem isso terão. Muitos já migraram para a construção civil e estão construindo rodovias federais – porque estadual não passa por obra, só por remendo – ou residências do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
 E depois? O que será desses trabalhadores rurais? Virão para os centros urbanos atrás de emprego e o que encontrarão? Criminalidade! Bem, acho que o círculo que já nos encontramos fecha-se mais uma vez com uma nova fonte de alimentação, os desempregados exilados nas cidades maiores.

Precisamos acabar com essa cultura de nos vermos encurralados por problemas insolúveis para nos darmos conta de que eles existem. Não é necessário ser vidente para prever o futuro, apenas conhecer o passado, pois a história, a economia e a política são cíclicas.

Olhemos para o passado para entenderemos o presente, só assim construiremos o futuro que desejamos, em vez de aceitar o que nos impõem.


Parabéns Candice Almeida, seu texto retrata de fato a realidade da política de  Alagoas. Compartilho suas idéias.  
Professor Nivaldo Marinho. Com