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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Poder Legislativo de União não consegue aglomerar meia dúzia de pessoas em audiência pública

O povo perdeu a fé em seus representantes e deixam as discussões na câmara a revelia.  

Presidente Cícero Aureliano parece só, seu discurso de paz não é ouvido

Em União dos Palmares a “política” tem surpreendido muita gente nas últimas eleições. A quebra do monopólio político feudalista que há 40 anos reinava em nosso município tirou o sono de muita gente principalmente daqueles que estavam viciados nas regalias administrativas. Não é fácil viver sem o poder político e econômico, isso foi alertado por Kil em conversa com Mano no áudio da galinha dos ovos de ouro, “se perdemos a galinha dos ovos de ouro vai ser muito difícil pegar de volta”.

O rompimento de Beto com a base que lhe deu sustentação nas eleições em que derrotou o ex-governador “doutor Mano”, lhe rendeu vários inimigos políticos, na câmara, por exemplo,  os vereadores que lhe apoiaram hoje são oposição e aqueles que mancharam contra estão na base governista, um dos motivos que deu início a "guerra parlamentarista" e a "quebra de braços" com o prefeito.  Faltou habilidade do governo que nunca foi governo e da oposição que nunca foi oposição.

O jogo, as articulações além das ações nos bastidores da câmara são fatores que poderm está influenciando no abismo criado para se chegar ao acordo de paz. Recentemente o presidente Tita contratou um secretário oriundo do movimento que solicitou a quebra de decoro parlamentar de quatro vereadores deixando o ambiente pesado. É fato também, que poucos vereadores conseguem compreender o básico das leis aprovadas em plenário, a exemplo de LDO, LOA, PPA,  até mesmo o regimento interno da casa. 

Em 2014 a quebra de braços entre os pares só permitiu discutir a CEI do governo Baia que até agora só rendeu um processo para alguns vereadores e membros do movimento “tira e bota”, a população não se sente incentivada para assistir uma sessão, quem visita a câmara sai decepcionado com o que vê. É preciso humildade e reflexão para enxergar e aceitar essa realidade.Só depende de cada um.

A última sessão que seria um vexame,  "foi salva" por uma liminar  da justiça impetrada por Alexander Campos, pois ninguém compareceu para o que seria uma  audiência pública, algo muito preocupante. O povo está de saco cheio de tanta pirotecnia. 

E agora José? O que fazer? A associação derivada do movimento tira e boca de Campos e Carlos da Umes prometeu convidar  e reunir a população para discutir com os Edis. Como eles mesmos falam: É LAMENTÁVELLLL, TÁ DIFÍCIL A SITUAÇÃO.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Candidatos fichas sujas

Sem comentários


Comunidade negra reflete sobre a última batalha no Quilombo dos Palmares em União dos Palmares

O evento denominado “De volta a Angola Janga” reunirá quilombolas, religiosos de matriz africana, pastorais da igreja católica, movimentos culturais, indígenas e outros participantes


Foto JP Farias

Nessa quinta feira, 05, ocorrerá a 4ª edição do projeto denominado “De volta a Angola Janga”.  A coordenação do evento espera receber em média 250 participantes de toda a parte do país. O objetivo do evento é relembrar e refletir a derrubada do Quilombo dos Palmares que ocorreu na Serra da Barriga na madrugada do dia 05 de fevereiro em União dos Palmares. No momento milhares de negros deram suas vidas lutando por liberdade.

Para Genizete Lucena, idealizadora do projeto que teve início em 2012, esse não é um momento de festa, e sim de reflexão, “Pra mim é quando se começa oficialmente as celebrações do mês da Consciência Negra, que terminam no dia 20 de novembro”, ressalta. 


Esse ano, na ausência de um titular na secretaria de cultura, o projeto está sendo coordenado pela equipe da Semed em conjunto com os grupos culturais.

Programação
Dia 05 (quinta feira):
22h - Acolhida e concentração na Chácara Paraiso (Serra da Barriga);
A prefeitura disponibilizará ônibus para levar os participantes até a Chácara Paraiso;
Os ônibus saíram de frente à prefeitura às 21h;
Dia 06
00h: Abertura
00h30min: Subida
06h: Café da manhã – Parque Memorial Quilombo dos Palmares (Serra da Barriga)




terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Vereadores de União deverão se reunir nessa terça feira em sessão "extra ou ordinária"

O tema da “discussão” ainda deve ser o orçamento de 2015






Após meses de conversação, sem êxito, os parlamentares palmarinos devem se reunir hoje à noite para travar mais uma batalha na aprovação da Lei Orçamentária Anual – LOA de 2015. Os vereadores de oposição, o chamado G8 deverão apresentar emendas ao projeto.  Contudo, Fabian Holanda já adiantou "se o prefeito vetar as emendas, o projeto será devolvido para as comissões e não terá previsão para ser apreciado novamente".

Segundo o presidente da Casa de Lei, Cícero Aureliano, uma das propostas dos pares é limitar o remanejamento do governo em 15%, todavia, esse percentual deverá ser proveniente das arrecadações de receita do município, ou seja, quase nada. Pelo jeito essa novela vai ter muitos capítulos até  chegar ao fim. Pena que não vale a pena ver de novo.

Portanto, logo mais estaremos acompanhando mais uma sessão extra ou ordinária do Poder Legislativo Palmarino.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Festa de Santa Maria Madalena 2015

02 de fevereiro
Procissão de Santa Maria Madalena





















Secretário de Educação garante transporte universitário sem aumento na passagem

Cerca de 800 universitários fazem uso do transporte universitário para estudar em Maceió 

Foto: Edtur


Nesse sábado, 31, Adelino Ângelo secretário de educação se reuniu com representantes dos estudantes universitários palmarinos para além de prestar contas dos investimentos em educação referente ao transporte escolar, ouvir a categoria para juntos achar uma solução para o impasse do transporte universitário.

Cerca de 800 estudantes fazem uso do transporte universitário para estudar em Maceió, atualmente pagam uma quantia de 25 reais semanais e contam com uma ajuda do município para bancar o combustível.  O secretádio em acordo com Edinho da Edtur, a priori garantiu a manutenção do preço da passagem. Contudo, falou da necessidade de formalizar um projeto que garanta a sustentabilidade dessa prestação de serviço. 


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Festa de Santa Maria Madalena 2015

31 de janeiro
Banda Tuareg's de Recife anima a festa

Torre da Igreja matriz de Santa Maria Madalena
Banda Tuareg’s  animando gerações
Banda Tuareg’s  
Banda Tuareg’s  
Banda Tuareg’s  
Bingo do dia 02 – moto zero Km
Dona Elza e família
Esse é de luta!

 Moçada da AG FM
Moçada da Farol FM

Padre Elson e Zé Antonio
Casa de do poeta Jorge de Lima fechada e despercebida
Uma voltinha nos brinquedos custa três ou quatro reais

Equipe de palco: não há quem aguente meia hora de blá, blá, blá...
O telão foi criado para evitar isso, algo a repensar. 

FESTA DA PADROEIRA SANTA MARIA MADALENA

Lembranças do Passado...

Por Joaquim Maria


Foto Tony Lima
Falar da grandiosidade da Festa de Santa Maria Madalena, muita gente já falou. Mas neste momento não quero falar da procissão do mastro, nem da procissão da bandeira e nem da procissão das imagens; mas sim falar de uma festa na visão de alguns garotos, sem muita maldade e ainda despertando para um mundo que seria o dele futuramente e como as coisas mais simples da festa, eram bastante valiosas para eles. Esse era o sentimento de todos os meninos e meninas de uma época, não muito distante; mas de grande importância na vida de cada um que viveu a festa.

No meu caso, o meu fascínio pela festa começava com a chegada dos brinquedos. A roda gigante, os cavalinhos, as patinhas, os barcos e outros tantos que toda a garotada gostava. Mas havia outros atrativos que compunham a festa, como os quitutes e os manjares. Os cachorros quentes bem temperados, colocado numa rodela de pão francês; pois se fosse colocado no pão inteiro talvez não tivesse aquele especial sabor. Os roletes de cana, feitos na hora. O caldo de cana. Os rosários de coco. E a maçã do amor? Tão doce e pegajosa mais de um sabor irresistível. Caixas de uvas roxas empilhadas uma sobre as outras eram compradas e consumidas vorazmente pelos frequentadores dos festejos! Esses sabores; ainda guardo comigo. Parece gravado na minha memória e no meu paladar, pois quando penso nessas delícias, a boca se enche de água.

E na praça ao som dos auto falantes, a paquera corria solta. “Telegramas falados” lidos pelos locutores oficiais da festa. Cada telegrama era pago e sempre endereçado para alguém com o intuito de um flerte ou de tirar um “sarro” da cara do outro. “Prezado locutor, peço que rode esta música para oferecer...” Era sempre o mesmo começo. Toda festa acontecia sem bandas profissionais.

Quem era nascido em União, mesmo estando fora; como ainda acontece hoje em dia, vinha sempre participar da festa da padroeira. Encontros entre as famílias, quermesse, bingos todas as noites; leilão de animais e aves doados pela comunidade. Arrematavam-se galinhas e perus assados que eram logo consumidos ali mesmo, com cervejas ou refrigerantes. Mesas e bancos de madeira bruta, com uma toalha, notadamente sem nenhum conforto; eram colocados à disposição da população para a sua acomodação na praça.

Foi um tempo onde a simplicidade era a tônica da festa. Onde o aconchego e a confraternização entre as famílias era o que existia de mais importante. A grandeza do evento todo. As missas, a participação maciça do povo, na devoção a sua padroeira. Era tudo muito lindo.