Carlos poderá responder por mais um processo caso não prove as denuncias atribuídas ao vereador Bruno Praxedes
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"Não entendo onde Carlos quer chegar, cada dia ele se enrola mais" |
Nessa segunda feira. 23 Carlos Roberto, coordenador do
movimento elege e tira, enviou novamente para o Poder Legislativo outra carta
de retratação e pedido de desculpas pelo “mal entendido” ao desembargador
Otávio Praxedes, tendo em vista está sendo processado com os colegas de
movimento.
Entenda o caso:
Em 2014 um grupo de opositores que eram ligados à gestão de
Kil de Freitas, criou o movimento denominado o povo elege e tira, a fim de
denunciar supostas irregularidades na gestão atual. O movimento ganhou apoio
dos vereadores que se revelaram como opositores, culminando numa CEI que não
teve seu desfecho final, contudo rendeu 38 processos para o governo Baia, que
deverá ser julgado pela justiça, sabe-se lá quando.
Nesse período, os vereadores declaram guerra entre si e
ao Poder Executivo e deram origem a dois grupos, o G7 e G8, com direitos a
aplausos, vaias e pirotecnias nas sessões ordinárias, por pouco não aconteceram
algo mais grave na casa de lei, pois até bomba foram estouradas na câmara, algo
jamais visto naquele poder. Foi então que o movimento levado pelo ódio, pela
cede de poder e pela justiça a qualquer preço, enviou um dossiê para câmara denunciando
que o desembargador Otávio Praxedes estaria protegendo o prefeito Baia em troca
de um emprego para seu filho, todavia a denúncia foi de “ouvi dizer”, e o final
nós já sabemos culminou com um processo do desembargador para os membros do
movimento e três vereadores.
Na segunda carta de retratação, Carlos Roberto pede desculpa
ao desembargador e cita o seu sobrinho, Bruno Praxedes como mentor das
intrigas, o mesmo teria dado informações inverídicas e caluniosas ao seu tio
desembargador para atingir seus colegas vereadores e integrantes do movimento.
Após a leitura da "carta de retratação”, o vereador
Bruno Praxedes não se pronunciou em plenário, contudo nos contou em off que não
discutirá problemas pessoais em plenário, se for o caso resolverá na justiça, “todos
me conhecem, sabem que não sou homem de fofoca, nem de guerra, primo pela
verdade e pela paz”, disse.
Carta de retratação:
[...] O coordenador do movimento (Carlos da UMES), encaminhou
ao Poder Legislativo um dossiê com o intuito de comunicar ao ilustríssimo dos
boatos da época, após a leitura das informações apresentadas o vereador BRUNO LEITÃO PRAXEDES de forma
inverídica e caluniosa para atingir seus colegas, fez com que o desembargador
despertasse o interesse de processar os integrantes do movimento e alguns
membros do Poder Legislativo [...].
Na verdade não se sabe qual o objetivo dessa carta, se terá
sido para apaziguar ou jogar gasolina na fogueira. Na próxima audiência saberemos a resposta.