Como já era esperados
os vereadores da base governista não compareceram e a CEI deve ser arquivada.
Foto: Alexandre Tenório
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Nessa segunda feira, 14, o Poder Legislativo de União dos
Palmares esteve reunido em sessão extraordinária a fim de julgar o pedido de
cassação do prefeito Carlos Alberto Baia. O processo durou 18 meses, contudo a
falta de experiência dos parlamentares, inclusive bacharéis de direito, que
nunca foram oposição não permitiu a conclusão dos trabalhos no tempo estimado e
prometido à população, a “defesa” do prefeito foi mais eficaz no duelo governo
e oposição. O povo que poderia ser um forte aliado dos vereadores, não sentiu
firmeza na ação dos parlamentares e ao perceber que o sonho de afastar o
prefeito Baia havia se transformado em utopia, abandonou seus líderes e a reboque, as “sessões ordinárias”.
O que aconteceu hoje já era esperado, foram 18 meses de
pirotecnia, brigas internas e poucas ações que merecesse crédito por parte da
sociedade, pois falta de crédito é generalizada. Prometeram afastar o prefeito
em 45 dias, contudo Beto Baia deu uma de morto e com a minoria na câmara
conseguiu neutralizar o Poder Legislativo, que nunca conseguiu concluir um
trabalho investigativo acerca do Poder Executivo. A câmara que em maioria é
formada por veteranos profissionais da lei, dá show de inexperiência (com rara
exceção) quebra de decoro e muita dúvida quanto se refere a regimento interno e
lei orgânica.
Na sessão que deveria ser de julgamento, compareceram apenas
os vereadores Biu Crente, Bruno Praxedes, Fabian Holanda, Elvinho, Paulo Cesar,
Paulo Cavalcanti e Rafael Pedrosa. Sem quórum a sessão foi encerrada, resta
saber se terão fôlego e ânimo para marcar uma outra sessão ou se vão “futucar”
a CEI da SEMED conhecida com a “CEI AA Adelino
Angelo”.
Portanto, esperamos, ainda, que os nobres parlamentares
compreendam que união não precisa de G7, G8, G15, nem muito menos de GMC
(grupos dos que entram mudos e saem calados) na verdade o que necessitamos e
somos carentes e de G povo, legítimos
representantes do povo que independente de situação atenda aos interesses da
sociedade, e mais, é preciso que
compreendam que APRENDER NUNCA É DEMAIS,
agora, APRENDER NUNCA! Isso é demais!