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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sessão de julgamento do prefeito Beto Baia não tem quórum e nem público.

Como já era esperados os vereadores da base governista não compareceram e a CEI deve ser arquivada.


Foto: Alexandre Tenório

Nessa segunda feira, 14, o Poder Legislativo de União dos Palmares esteve reunido em sessão extraordinária a fim de julgar o pedido de cassação do prefeito Carlos Alberto Baia. O processo durou 18 meses, contudo a falta de experiência dos parlamentares, inclusive bacharéis de direito, que nunca foram oposição não permitiu a conclusão dos trabalhos no tempo estimado e prometido à população, a “defesa” do prefeito foi mais eficaz no duelo governo e oposição. O povo que poderia ser um forte aliado dos vereadores, não sentiu firmeza na ação dos parlamentares e ao perceber que o sonho de afastar o prefeito Baia havia se transformado em utopia,  abandonou seus líderes e a reboque,  as “sessões ordinárias”.

O que aconteceu hoje já era esperado, foram 18 meses de pirotecnia, brigas internas e poucas ações que merecesse crédito por parte da sociedade, pois falta de crédito é generalizada. Prometeram afastar o prefeito em 45 dias, contudo Beto Baia deu uma de morto e com a minoria na câmara conseguiu neutralizar o Poder Legislativo, que nunca conseguiu concluir um trabalho investigativo acerca do Poder Executivo. A câmara que em maioria é formada por veteranos profissionais da lei, dá show de inexperiência (com rara exceção) quebra de decoro e muita dúvida quanto se refere a regimento interno e lei orgânica.

Na sessão que deveria ser de julgamento, compareceram apenas os vereadores Biu Crente, Bruno Praxedes, Fabian Holanda, Elvinho, Paulo Cesar, Paulo Cavalcanti e Rafael Pedrosa. Sem quórum a sessão foi encerrada, resta saber se terão fôlego e ânimo para marcar uma outra sessão ou se vão “futucar” a CEI da SEMED  conhecida com a “CEI AA Adelino Angelo”.

Portanto, esperamos, ainda, que os nobres parlamentares compreendam que união não precisa de G7, G8, G15, nem muito menos de GMC (grupos dos que entram mudos e saem calados) na verdade o que necessitamos e somos carentes e de  G povo, legítimos representantes do povo que independente de situação atenda aos interesses da sociedade,  e mais, é preciso que compreendam que APRENDER NUNCA É DEMAIS, agora, APRENDER NUNCA! Isso é demais!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Como derrubar (ou enquadrar) o poder que nos governa?

Por Luiz Flávio Gomes



Nas sociedades constitucionalmente democráticas e (mais ou menos) civilizadas (mesmo que se trate de democracia puramente formal, eleitoral, não cidadã, como é o nosso caso), a derrubada ou o enquadramento do poder governante considerado insatisfatório (por corrupção, incompetência, falta de apoio popular etc.), se faz por meio do direito vigente. O impeachment de Collor (por todas as razões que acabam de ser invocadas) constitui exemplo disso.

Não podemos, no entanto, ser idiotas ou ingênuos a ponto de não perceber que o direito triunfa somente quando, “para além das boas razões, tem do seu lado a contundência da força” (Carlos María Vilas,El poder y la política, p. 43).

Se nossa democracia ainda é puramente eleitoral (formal), não cidadã (esta é a que respeita os direitos de todos, sem as barbáries das desigualdades brutais praticadas pelo estrambólico capitalismo tupiniquim – veja F. Giambiagi, Capitalismo: modo de usar), é porque (quase sempre) nos faltou a necessária força para mudar a nefasta realidade (força essa que tem que ser igual ou superior à que sustenta um determinado grupo ou governo no poder, embora deslegitimado e corroído por incompetência ou corrupção).

Que tipo de força é essa que derruba ou enquadra um poder? Fora das democracias, é a força bruta, a força física, a violência, a força das armas (Silent leges inter arma, dizia Cícero).  O golpe civil-militar de 1964 andou por esse tenebroso caminho. Os político-civilmente covardes, que não suportam nos ombros o peso da ética e da democracia real, logo aderiram (e aderem) aos golpes (às estruturas de poder). Nada mais confortável (para os covardes ou oportunistas) que terceiros tomarem conta do país (ou da educação dos nossos filhos) sem a necessidade do nosso esforço.

Nas democracias existem duas forças que derrubam ou enquadram o poder: uma é visível (força das massas rebeladas); a outra é invisível (no nosso neofeudalismo, são forças econômicas e financeiras suseranas, que têm o poder político como vassalo). A primeira é mais emocional. A segunda é predominantemente racional (ninguém quer saber de arruinar mais ainda o país onde estão seus negócios, suas famílias etc.).

No nosso atual momento de conjugação de crises agudas (política, econômica, social, jurídica e ética), as forças invisíveis estão divididas. Algumas, porque satisfeitas, querem a permanência do PT no governo (bancos, por exemplo); outras, não. Como são preponderantemente racionais, nada decidirão enquanto não se souber quem vai suceder o PT, em que condições, com quais articulações políticas, quais garantias de governabilidade etc.

As forças visíveis (massas rebeladas) são cada vez mais conscientes de que não bastam a invocação dos direitos legais ou mesmo argumentos discursivos. O fiat-alba (que, no final, derrubou o Collor), no mundo da podridão da mafiocracia vivida pelo Brasil, não é difícil de encontrar.

É a força comunicativa, associativa e ativa das redes civis e sociais, particularmente nas ruas (é preciso tirar a bunda do sofá), que constitui a poderosa ferramenta das mudanças (seja para avançar na conquista dos direitos, seja para reduzir drasticamente a injustiça da opressão e das desigualdades e impor novos padrões de justiça e bem-estar, seja para apoiar as instituições que estão funcionando, seja, enfim, para derrubar ou enquadrar um governo, que já não atende nem sequer as expectativas elementares).

“A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas” (dizia Ulysses Guimarães). Atualizando essa célebre frase diríamos: na mafiocracia, as duas coisas que metem medo em político são: (a) o povo nas ruas e (b) a falta de financiadores para suas campanhas, aos quais eles vendem a alma dos seus mandatos.
  
Fonte: Alagoas 24 Horas

Luiz Flávio Gomes, jurista e presidente do Instituto Avante Brasil

Nesse sábado o mesa z conversará com Jairo Campos, reitor da UNEAL

Conversaremos também com os candidatos ao conselho tutelar de União.

Jairo Campos
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Participe: 3281 3669 e  zap: 99128 5171

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Prefeitura e associação perdem o controle de feira livre em União dos Palmares

O problema é de ordem política, os gestores se acovardam diante da solução


Feira de União e Globo Center: tudo em um só lugar
A função do fiscal é apenas "passar a cuia"

 Há décadas a feira livre de União de forma desordenada, com exceção de Afrânio Vergeti, todos os prefeitos que passaram inclusive o atual, Beto Baia, se omitiram para não dizer se acovardaram diante o problema.  O SEBRAE que tem sido parceiro do município há 10 anos desenvolveu um projeto um projeto que atende as necessidades da comunidade, contudo nem a associação dos feirantes nem o prefeito quer assumir e colocar em prática, a omissão não permite.

A única ação realizada no espaço foi realizada com a intervenção do comandante do 2º Batalhão de Policia Militar, Coronel Túlio, que exigiu o afastamento das bancas permitindo que passe uma viatura no espaço, se necessário. Após essa ação nada mais foi feito, a feira é uma verdadeira muvuca, tudo junto e misturado, não tem hora para começar nem para terminar, sem contar com as toneladas de lixo produzido deixando a cidade ainda mais imunda.

Portanto, não podemos continuar a assistir tamanha inoperância e ausência do governo estabelecido na terra da liberdade, o povo precisa ser respeitado, o Poder executivo e Legislativo protege uma categoria uma categoria “os feirantes”, pessoas de bem trabalhadoras, contudo esquece a maior parte que são os usuários da feira livre. Os gestores e parlamentares temem perder o voto dos feirantes, esse medo tem os tornados incapazes, omissos as necessidades coletivas. Está na hora de mudarmos, não dá mais para votar em políticos “enxuga gelo”. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Candidatos buscam voto e apoio para a eleição do conselho tutelar

curso de capacitação dos candidatos


A menos de trinta dias da eleição do conselho tutelar, 15 candidatos pré-aprovados estão em campanha em busca do voto para conquistar uma das cinco vagas de conselheiro.  É fato que em União dos Palmares, essa eleição e encarada para alguns candidatos como uma pré-eleição para a campanha de vereador, os candidatos tinham o apoio de vereadores e secretários, tendo em vista a troca do favor nas eleições municipais.

A comissão eleitoral tem se esforçado para evitar essa prática, contudo é muito difícil, quase impossível controlar esses hábitos. Cabe ao eleitor, repudiar esse comportamento e votar nas pessoas não por amizade ou favores recebidos, mas por sua conduta, exemplo de vida e de trabalhos prestados a crianças e adolescentes. Não podemos permitir que politiqueiros venham se envolver no processo eleitoral que é de fundamental importância para a sociedade.

O Conselho tutelar não é o lugar de fazer trampolim para política, nem ir à busca de salário, precisamos votar em pessoas sérias compromissadas. Portanto, vote nos candidatos que de fato têm serviços prestados, se algum secretário ou político usar do cargo para pedir o seu voto, fique atento (a), pois, é o primeiro sinal de quem você não deve votar.

A eleição do conselho ocorrerá no dia 04 de outubro, o voto não é obrigatório, mas é de fundamental importância a participação da comunidade. O inicio da votação está marcado para às 8h e se estenderá até às 17h no antigo colégio Santa Maria Madalena. 


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

domingo, 6 de setembro de 2015

Não abandonei Beto Baia, foi ele que me abandonou!

Laelson Barbosa

(Em Mesa Z 05/09)
Professor Laelson Barbosa
Quem sou eu
Sou professor há trinta anos estou em sala de aula, atualmente leciono no município de Maceió. Sou ativista e amante da política, marchei durante 10 anos ao lado de Beto Baia, mas em 2008 nas eleições de deputado Beto nos abandonou, no momento fui convidado para coordenar a campanha de Nelito e fiquei até a última eleição com Mano. Desde criança cresci ouvindo dizer que Mano não prestava, precisava conhecê-lo de perto.

Ideologia
Tenho minha opinião e ideologia política, estive afastado, mas voltei porque o nível de discussão da politica em nosso município está muito fraco, perdemos muito ao longo do tempo, estou sem partido, mas pretendo ser candidato na próxima eleição.

Governo Beto Baia
Beto assumiu a prefeitura em momento de crise. A usina fechou, as empresa da reconstrução foram embora, além da crise nacional, são fatores que não podemos negar que atrapalha a gestão, contudo o básico precisava ser feito, mas Beto não tem grupo, o que discutimos ao longo de 10 anos, ele fez tudo diferente. Não tem comando nem pulso firme para administrar União.

Crise e sucessão de Beto
Com a crise política todos se acham no direito de ser candidato, até o momento ninguém sabe quem é quem, contudo só apontando a crise do governo Baia ninguém ganha à eleição. Beto ainda é muito forte, pois está com o “poder”, na hora de formar os grupos isso pesa muito. Não será supressa se Beto e Mano se juntar, isso já aconteceu em uma época menos provável quando Afrânio se juntou com Mano.

Candidatos
Na majoritária nada está definido ainda, Zé Alfredo já começou a sua campanha usando a estrutura de sua empresa, resta saber se ele terá fôlego suficiente para manter esse pique até lá. É demagogia dizer que essas ações assistencialistas não é politica. Ele se mostra um excelente secretário de SEINFRA, para prefeito ele precisa mostrar seus planos para educação, saúde, cultura entre outros.  

Saio feliz daqui hoje em saber que União ainda tem uma rádio imparcial, não apoio a falta de respeito com os gestores impostas nas outras emissoras, Mano não deveria permitir essa prática, é vergonhoso ouvir essas coisa partindo de União dos Palmares, a terra da liberdade.

sábado, 5 de setembro de 2015

SEE encera nessa terça feira (8), a seleção de “professores monitores”

7ª CRE União dos Palmares


A Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEE) está selecionando professores para “suprir carências” de vagas na educação estadual.  As inscrições deverão ser realizadas nas sedes das Gerências Regionais de Educação (GERES), extintas Coordenadorias Regionais, até a próxima terça-feira (8), no horário das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Além da documentação pessoal – Identidade, CPF e comprovante de residência atualizado – e diplomas ou certidões de conclusão da graduação, respeitadas as exigências de cada cargo.   Toda documentação deverá ser apresentada em originais e cópias. A autenticação destas serão feitas diretamente pelos técnicos das Geres.

De acordo com o superintendente de Valorização de Pessoas, Carlos Palmeira, o principal diferencial deste edital foi a possibilidade de correção de algumas distorções como: a exigência de formação completa para professor disciplina e graduação com formação pedagógica especial, conforme a Resolução CNE/CEB nº 02/97, reajuste da remuneração, que sai de R$ 11,16 para R$15,00 hora/aula.

 Fonte: Agencia de Alagoas