Gestores se omitem diante do problema que existe a mais de 40 anos.
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Não tem lugar fixo para os agricultores venderem seus produtos |
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Associação de feirantes reconhecem o problema, mas resistem
a mudanças necessárias e diz que não tem apoio do governo. |
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As calçadas do centro estão obstruídas
e motoristas trafegam livremente pela contramão. |
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Em dia de feira o caos no trânsito é dobrado, pedestre não tem vez. |
A lua de mel da nova gestão parece que está chegando ao fim, a comunidade entende a necessidade de ter uma cidade limpa, mesmo que muitos não contribuam para isso, contudo as ações que independem de dinheiro, mas de ordem, planejamento e vontade política continua no aquém do esperado, a exemplo da organização do trânsito, feira livre, ocupação irregular dos espaços públicos, tudo isso depende apenas da vontade do gestor, é o chamado “bater na mesa”.
Com exceção do ex-prefeito Afrânio Vergetti, os gestores que administraram União dos Palmares, estabeleceram uma relação de conivência com alguns seguimentos da sociedade fazendo vistas grossas para os vícios e maus costumes que vão de encontro ao que reza o plano diretor da cidade. A
feira livre, por exemplo, agora acontecem todos os dias, não existe horário para o início nem o término, as bancas estão sendo colocadas às 19h e retiradas no outro dia no mesmo horário, ou seja, a cidade
se acostumou com essa realidade de desorganização, um estado de “anarquia”.
Em
entrevista ao reporte da Farol FM, o secretário de indústria e comercio Luciano
Vergetti, disse que existe um horário estipulado, contudo ninguém respeita e só
quem pode tomar uma medida para coibir é o prefeito interino Eduardo Pedrosa.
Na SMTT todos os agentes de trânsitos foram demitidos, a gurda foi desvinculada do trânsito criando duas secretarias, ou seja, agora são dois salários para secretários diferentes, diga-se de passagem, sem necessidade. Enquanto isso o trânsito está abandonado, um verdadeiro caos.
Portanto, está na hora do prefeito acabar de vez com essa “a lua de mel” com
os eleitores e tomar medidas cabíveis para organizar a cidade tendo
em vista o beneficiamento de toda a comunidade e não o favorecimento de meia
dúzia.