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terça-feira, 2 de agosto de 2016

OS CARAS PRETAS

Lembranças do passado
Por Joaquim Maria


Quando assumiram o poder em 1964, os militares para restringir as articulações políticas da oposição, extinguiram o pluripartidarismo, em 1965, pelo ATO INSTITUCIONAL NÚMERO DOIS e ATO COMPLEMENTAR NÚMERO QUATRO, estabelecendo o Bipartidarismo no Brasil, deixando os outros partidos na ilegalidade,
Foi então que surgiram a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partidos que definiam a situação e a oposição.

Em União, como em outras cidades; esses dois partidos eram muito bem divididos. A Arena tinha a mão forte dos militares e a subserviência dos seus filiados em troca dos benefícios do poder. Enquanto o MDB era determinado pelos inconformados com o poderio da situação. Os oposicionistas.

Na nossa cidade esta situação dividia amigos e familiares, numa guerra política desastrosa e inconsequente.
Na minha infância, ficou bastante evidente esta divisão através das famílias Gomes de Barros na ARENA e os Vergeti no MDB. Isto era uma loucura! Esses Grupos faziam com que a população se dividisse e se enfrentassem no campo das discussões políticas e até no braço mesmo. Na verdade este vínculo com as famílias eram tão fortes que sobrepunha à questão ideológica.

A questão social ficava prejudicada por esta divisão, pois a separação da sociedade palmarina era explicita, ou seja; que estava em um lado não poderia se relacionar com o outro. As amizades e até os casamentos, era de bom gosto se fosse entre os partidários. Quem não era do mesmo partido era chamado de “CARA PRETA”.

No período das campanhas políticas era um inferno, as pessoas se tornavam inimigas. Os carros de sons que anunciavam os comícios e que vendiam o “peixe” do seu partido convidavam os correligionários para uma noite de promessas, que geralmente nunca eram cumpridas. Os comícios era o termômetro das campanhas. A quantidade de pessoas nos comícios demostrava a força e a capacidade de aglutinação e de mobilização, dos candidatos e do partido.O comício virava um grande acontecimento. Geralmente o palanque era um caminhão, que ficava carregado de gente; com alguns autofalantes amarrados em caibros, para o som alcançar a maior distância possível e o eleitor pudesse ouvir as promessas dos candidatos. 

Durante o dia era uma verdadeira agonia para a população. A poluição sonora era terrível e com músicas mal arranjadas e de péssima qualidade. Em uma rua passava um carro de som com a música:“É Mano, é Mano, é Mono;é Mano simsenhor...”; na outra:“Afrânio Vergeti, candidato a prefeito, vote nele eleitor; dessa vez União toma jeito”;eles passaram pela prefeitura de União e até agora a nossa cidade continua sem jeito.

Hoje com a pluralidade partidária, na nossa cidade, ainda tem gente que nunca deixou de acompanhar seus candidatos, em troca de empregos ou benefícios destes, quando eles chegarem ao poder. Agora a troca de partido virou moda. Todos os políticos estão arrumando em jeitinho de levar vantagem com a troca partidária.


Em União, saíram “Os Caras Pretas” e hoje, a grande maioria dos políticos da nossa cidade são “Caras Pálidas”. Políticos sem ideologia, sem formação política, sem compromisso e SEM VERGONHA NA CARA.

sábado, 30 de julho de 2016

Primeira turma da UNEAL antiga FUNESA em União dos Palmares

Lembranças e saudades dessa turma maravilhosa.
Cheirooo no coração meu povo bonito!





A primeira turma da Funesa, hoje Uneal, foi formada em União dos Palmares em 2002, na gestão do prefeito Afrânio Vergetti. A priori o objetivo do convênio foi criar uma extensão do curso de letras visando à formação de 50 professores.

O convênio
Na época o convênio foi firmado entre a prefeitura de União através do prefeito Afrânio e o governador Manoel Gomes de Barros. O Estado entrou apenas com alguns professores do quadro, o município cedeu o prédio, a alimentação dos professores de Arapiraca e assumiu o salario dos professores contratados.

Turma pioneira
A primeira turma sofreu muito com a falta de professores, de livros, material didático, além da falta de uma sede, durante o curso fomos despejados várias vezes, chegamos a estudar em praça pública. Os problemas aumentaram com a formação de novas turmas, pois o compromisso de Afrânio teria sido com a formação de apenas uma turma.

A formatura
A formatura foi à realização do sonho de muitos professores ao conseguir a formação superior, inclusive o meu sonho, pois fui um dos alunos pioneiro dessa turma. A partir dessa formação vieram novas turmas com novos sonhos e novas metas, dentre elas a aquisição do terreno e a construção do prédio da Uneal que hoje é uma realidade.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Líder do movimento “Elegi e Tira” promete soltar o verbo e contar os bastidores da queda de Beto Baia

Carlos da Umes diz que após sua delação nessa quinta feira, 28, no mínimo 10 pessoas irão ao banco dos réus;



Essa semana Carlos da UMES prometeu nas redes sociais contar tudo o que sabe acerca do afastamento do prefeito Beto Baia. Carlos fazia parte do movimento denominado o povo elege o povo tira que ficou conhecido como movimento camisinha (só para quando esta gozando), era ligado ao ex-governador Mano que não aceitou ser derrotado por Beto Baia, denominado de “Porróida”.

O líder do movimento promete abrir o verbo e contar quem fez o dossiê, quem financiou o movimento, de quem eram os carros de sons usados, onde eram feitas as reuniões, que planejou tudo para afastar o prefeito. O motivo da “delação premiada” se queixa Carlos, seria as perseguições que seus familiares vêm sofrendo pelo fato de não concordar com os erros da gestão atual.

Carlos da Umes, como gosta de ser chamado é conhecido por todos mediante suas influências no meio político, ele está onde possa está bem. Esteve com Mano, depois Pedrosa e quando Beto Baia voltou lhe assumiu a secretaria de turismo em troca de seu silêncio, daí então passou a ser o escudeiro do prefeito que ele mesmo ajudou a afastar.

Contudo, depois de tanta polêmica, se não for mais uma jogada ou barganha política, o líder do movimento camisinha deverá nessa quinta feira contar mais um capítulo do jogo sujo da politicagem palmarina.

Como dizia a oposição, é lamentável.



domingo, 24 de julho de 2016

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Município defende a manutenção do selo UNICEF com 13 mil alunos fora das salas de aula

Escravidão moderna: SEMED de União adia mais uma vez o inicio das aulas deixando 13 mil alunos fora das salas de aulas e mil contratados sem receber o salário de julho.


Foto de aquivo


Essa semana o município de União deu um passo largo a fim para a manutenção do selo UNICEF, foram muitos meses de trabalhos, planejamentos e muitos reclames também  da ausência do governo nesse sentido. União deverá manter o selo, pois tem uma equipe comprometida com a causa, contudo falta muito para ser referência em atendimento e serviços voltados para a infância e juventude.

Enquanto o projeto de manutenção é defendido, mais de 13 mil alunos estão fora das salas de aulas e mil contratados sem receber o salário de julho por falta de planejamento e transparência na aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB. O governo Pedrosa/ Praxedes mostra-se totalmente omisso no quesito comunicação e transparência. Até o momento o sindicato da categoria espera pela apresentação das folhas de pagamento prometida pelo secretário Bruno Praxedes, hoje representado pelo irmão.

O município de União apresenta os piores índices do IDEB do País, e não percebemos perspectiva de melhoras, nossos alunos passam a maior média de tempo do país fora das salas de aula, nosso ano letivo é o último a começar e o primeiro a terminar, a troca constante de contratados para atender aos pedidos de políticos (bancada do governo) é um dos maiores obstáculos na educação básica, desabafou uma servidora da SEMED que pediu sigilo no seu nome.

Portanto, mediante o exposto, está clara a falta de compromisso “dos governos” com a educação, nossa educação não poder ser tratada como cabide de emprego visando o voto. Precisamos fortalecer os sindicatos e conselhos municipais a fim de garantir a aplicação justa dos recursos dos FUNDEB.

Negar direito é crime.

Professor Nivaldo Marinho.Com
#Sem Maquiagem!



sexta-feira, 22 de julho de 2016

Prefeito interino não respeita feriado de Santa Maria Madalena

Sem sintonia com o comercio e feirantes, feira livre é mantida no mesmo horário da missa mostrando a falta de organização e planejamento para o seguimento.




Quem tem dificuldade de locomoção teve que se virar para chegar até a igreja matriz para assistir a missa de Santa Maria Madalena. O feriado decretado por lei não teve o devido valor e respeito do governo municipal, sem sintonia com o comercio e feirantes, feira livre é mantida no mesmo horário da missa mostrando a falta de organização e planejamento para o seguimento.


Como dizia a oposição, é lamentável.